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Cases Gasparzinho e como a publicidade pode fazer o bem

Em uma época que a publicidade vira justiceira social, conheça seus preconceitos e procure se livrar deles

por Thais Fabris
Capa - Cases Gasparzinho e como a publicidade pode fazer o bem

Chega maio e a timeline fica assombrada pelo Gasparzinho, o fantasminha camarada. Aquele case lindo, que ajuda os menos favorecidos no caso, ajuda os criativos menos favorecidos por bons jobs no dia­ a­ dia a tentarem um leão em Cannes.

Vamos solucionar os problemas do mundo ­ a fome, a pobreza, o câncer, a falta de segurança, a violência doméstica com boas ideias que nascem em brainstorms e duram o exato tempo de terem credibilidade o suficiente para serem inscritas em prêmios. Spoiler: não vamos. Nem precisamos.

Publicidade existe para ajudar produtos e serviços a serem conhecidos, considerados e comprados. Dá pra fazer isso e ainda ter mais impacto positivo no mundo do que aquele videocase bonitão que não mudou a vida de ninguém.

Algumas coisas que você pode fazer no dia­ a­ dia que não dão prêmio, mas neutralizam o bad karma:

Dê visibilidade para pessoas trans. A expectativa de vida de uma pessoa trans no Brasil é de menos de 30 anos e a violência contra elas é, em grande parte, causada pelo desconhecimento. Dar visibilidade, mostrar que são pessoas como a gente, aproxima e ajuda na aceitação.

Muito puxado pra sua marca? Que tal começar dando mais visibilidade para os gays, negros, gordos e outros grupos que a gente nunca vê na publicidade e que também sofrem preconceitos e são mortos todos os dias.

Pegue leve no Photoshop e não reforce padrões de beleza inatingíveis

Não use o corpo feminino como enfeite. Pergunte­ se o que a mulher está fazendo no seu layout/roteiro/ativação. Ela tem fala? Ela tem rosto? Ela tem opinião? Ou ela está ali só para deixar tudo mais bonito e atrair os olhares masculinos? Quando a gente usa uma mulher como objeto decorativo, está reforçando que este é o papel da mulher na sociedade. A mulher­-objeto necessariamente pertence a um homem e ele pode fazer o que quiser com ela. Inclusive matar e estuprar. Está na hora de pararmos de ajudar a construir isso.

Pegue leve no Photoshop e não reforce padrões de beleza inatingíveis. Diversos estudos comprovam a ligação entre transtornos alimentares e a apologia à magreza. E esses transtornos, como a anorexia e bulimia, estão os que têm maiores índices de mortalidade. Bastam 60 segundos de exposição a imagens de modelos muito magras para diminuir a auto­estima das mulheres.

E, finalmente, reveja a maneira como você se relaciona com as pessoas ao seu redor. Conheça seus preconceitos e procure se livrar deles. Ajude a tornar o ambiente em que você trabalha mais diverso e respeite as diferenças.

Nada disso vai te dar um leão nem mais dinheiro na conta, mas prometo que vai trazer outro tipo de riqueza

todo tipo
de conversa
para quem quer
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