Monge Han: o artista que traz reflexões e combate o racismo com ilustrações

Eric Han Schneider, mais conhecido pelo seu pseudônimo: Monge Han. É um ilustrador, tatuador e designer, que ainda encontra espaço na sua rotina para se arriscar na música com a banda Sobre Domingo.

Formado em Design Gráfico pela UFPR, também estudou Belas Artes na Holanda. Dono de uma estética extremamente original, em suas ilustrações sensíveis, cheias de cor e carregadas de sentido filosófico, publicadas na sua página no Facebook, ele traz reflexões sobre a existência humana e a vivência asiática-brasileira. Em sua série de ilustrações, chamada “Criança Amarela”, ele expõe as diversas facetas do racismo dirigido à comunidade asiática.

Este movimento de conscientização sobre o racismo amarelo tem se fortalecido nos últimos tempos por meio de dos esforços de iniciativas como: Yo Ban Boo, Perigo Amarelo e, claro, o próprio Monge Han.

 

A arte não precisa de um propósito para ser arte, mas quando aliada à intenção, se torna uma ferramenta poderosa na abertura de diálogos sobre assuntos por diversas vezes intangíveis, como ter sua individualidade engolida pela percepção coletiva de uma determinada etnia.

Hoje em dia a História em Quadrinho, através do Monge Han, a Tatuagem, a Música, etc, são todas manifestações, pra mim, de uma mesma jornada, que é a de ser artista nesse mundo. É um caminho independente e pessoal, mas o qual eu divido com todo mundo que tem contato com a página. O olhar dos outros me influencia, quem vê enxerga a obra. Até porque eles projetam significados e potências que eu não imaginava. A coisa pra mim, pessoalmente como artista, é continuar desenvolvendo uma linguagem que é minha, mas que a arte não seja sobre meu ego ou para mim. Ela deve ser honesta, tão honesta que as pessoas comecem a sentir que é delas também. Acho que eu não cheguei lá, mas esse é o meu norte”. Disse Eric, em depoimento.

O trabalho do Monge Han, podem ser encontrado no Facebook, Behance e Instagram

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