A geração perdida

Quando os video games mudaram

Entre 1993 e 1998, a história dos video games viveu uma curiosa e importante fase de transição. Adriano Brandão e Danilo Silvestre conversam sobre a quinta geração dos video games, que transformou completamente a indústria. Além da mídia ótica e dos gráficos em 3D, a época foi marcada pela primazia absoluta de uma novata: a Sony, que, mesmo com pouquíssima experiência em jogos, comeu praticamente todo o mercado com seu PlayStation. O que sobrou de concorrentes como o Sega Saturn e o Nintendo 64? O domínio do PlayStation é justificado?

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00:09:14 – Tema
01:02:37 – Telecatch
01:43:08 – Extras do diretor

Pouco Pixel: os jogos, os livros

Fique ligado! Em breve, mais informações sobre os livros do Pouco Pixel: a história dos video games em 200 jogos.

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Os famosos links no post

> Não deixe de ouvir o novo podcast da família B9: Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes
> Acompanhe comigo no replay: o 3DO e o Jaguar foram lançados em 1993, o PlayStation e o Saturn em 1994 e o Nintendo 64 em 1996
> Apesar de muito associado à Panasonic, fabricante do primeiro e mais bem-sucedido console da plataforma, o 3DO é uma iniciativa americana; também fabricaram o 3DO a Sanyo e a GoldStar, atual LG. Ou seja, o 3DO é americano mas foi abraçado somente por empresas orientais
> O fundador da Commodore, Jack Tramiel, comprou os escombros da Atari da Warner em 1984; além do Jaguar, foi na gestão Tramiel que a Atari lançou o computador Atari ST, relativo sucesso na Europa
> No Japão, o Sega SG-1000 (antecessor imediato do Master System) e o Famicom (o Nintendinho japonês) foram lançados no mesmo dia: 15 de julho de 1983! Já nos EUA o NES se antecipou ao Master System por míseros dois dias
> O problema do CD do PlayStation foi mesmo causado por peças de plástico, mas elas não derretiam, apenas se desgastavam
> O Wii vendeu 101 milhões de unidades; o Game Boy (incluindo a versão Color) vendeu 118 milhões
> A Naughty Dog é uma empresa separada mas faz parte do grupo Sony desde 2001; sua sede é Santa Monica, na Califórnia. Curiosamente, a Santa Monica Studio, também da Sony, é sediada em Los Angeles
> O carro-chefe da Sony Music era Michael Jackson; Madonna era da Warner, mas depois veio a ter sua própria gravadora, a Maverick
> A mentirosa capa de “Nintendo World Cup”: “futebol realista com sabor internacional”
> O sufixo “kun” é usado no japonês para se referir a homens jovens com os quais há certa intimidade, geralmente por pessoas mais velhas que queiram reforçar sua senioridade. O sufixo “chan” é usado com crianças, animaizinhos ou idosos, para demonstrar ternura
> “Nintendo World Cup” foi lançado no Japão como “Nekketsu Koko Dojjiboru Bu: Sakka Hen“, ou “Clube de Queimada do Colégio dos Esquentadinhos: Futebol”. Foi a continuação direta de “Nekketsu Koko Dojjiboru Bu“, o “Clube de Queimada do Colégio dos Esquentadinhos” (conhecido aqui no ocidente por “Super Dodge Ball“)
> O nome Ryu não é tão popular assim no Japão, e significa “dragão”. Porém, ele permite um trocadilho interessante ao se batizar lutadores: o substantivo “ryu” também pode significar academia de artes marciais
> T.J. Mack é um lutador de luta livre. O ator que interpretou B.A. e Clubber Lang é o Mr. T

Nosso som

O tema de abertura do Pouco Pixel foi composto pelo Rodrigo Faleiros, da Wagging Tail. Conheça o trabalho dele! Já as vinhetas e a trilha sonora de fundo são do Azureflux.