Com alta demanda devido a pandemia, Amazon deixa de aceitar novos usuários em apps de mercado virtual nos EUA

É verdade que o meio online é uma solução para ajudar o público a manter o distanciamento social durante a pandemia, mas pelo visto até no ambiente virtual há limites. Prova disso é a Amazon, que nos Estados Unidos e a partir desta segunda (13) vai começar a criar uma “fila de espera” para admitir novos usuários nos aplicativos do Amazon Fresh e do Whole Foods para lidar com a alta demanda de pedidos nas plataformas.

De acordo com a própria companhia à Reuters, a ideia da paralisação é priorizar os clientes já existentes dos aplicativos na hora de entregar comida durante a crise, aos poucos dando conta do cada vez maior volume de pedidos submetidos. Os números explodiram e muito, vale reforçar: a Amazon reporta um aumento de mais de 60% nas compras online de alimentos desde o início da pandemia.

O desafio agora é como dar conta desta alta súbita, claro. No caso do Whole Foods, a companhia declara que deve encurtar o horário de funcionamento das unidades físicas da rede para permitir que seus trabalhadores aumentem o foco no atendimento e despacho dos pedidos, concluindo assim a expansão agressiva da marca rumo ao online das últimas semanas. Desde a explosão da crise, a Amazon já legitimou o serviço online de mais 70 estabelecimentos do Whole Foods, com agora 150 das 487 localidades da empresa no país contando com o recurso de delivery.

A Amazon já há algumas semanas vem antecipando o crescimento no número de pedidos. Logo no início da quarentena nos Estados Unidos, a companhia anunciou a contratação de cem mil funcionários e a priorização da entrega de produtos básicos e suprimentos médicos para ajudar primeiro os mais necessitados na crise, além de suspender 4 mil contas na plataforma por remarcação injusta de preços. Críticas também não faltam, incluindo falta de medidas de prevenção e notificações aos funcionários nos armazéns.