A Netflix está conseguindo o que parecia improvável há alguns anos: convencer as pessoas a assistirem comerciais durante suas maratonas de séries. A empresa revelou que mais de 50% das novas assinaturas são para o plano com anúncios, uma mudança significativa para quem construiu seu império prometendo entretenimento sem interrupções. O sucesso do modelo, vale notar, vem após sucessivos aumentos nas mensalidades dos planos tradicionais, efetivamente empurrando usuários para a opção mais econômica com propaganda.
Os números: 70 milhões de usuários ativos mensais já optam pelo modelo com propaganda nos 12 países onde está disponível. No Brasil, segundo a empresa, os assinantes passam em média 3,1 horas assistindo conteúdo – um dado valioso para anunciantes.
A prova de fogo: Para justificar os investimentos das marcas, a Netflix está correndo para implementar métricas de audiência mais robustas. A empresa promete parcerias com Kantar Ibope no Brasil e VideoAmp nos EUA, além de desenvolver tecnologia própria de publicidade que será lançada globalmente em 2025.
Cases brasileiros: Entre as campanhas locais destacadas pela empresa estão integrações de L’Oréal em “Emily in Paris”, Stella Artois em “Bridgerton” e Bradesco em “Cobra Kai”. A cerveja Spaten também fechou parceria para a transmissão da luta entre Mike Tyson e Jake Paul.
O contexto: A aposta em publicidade representa uma mudança radical na estratégia da Netflix, que por anos resistiu a anúncios. A mudança veio após perda de assinantes e pressão de investidores por novas fontes de receita.
O que vem por aí: A empresa promete expandir compras programáticas para Europa, Austrália, Japão e Coreia, além de novos formatos publicitários. Resta saber se conseguirá manter o equilíbrio entre receita publicitária e experiência do usuário.
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