“Quantos cafés você já não tomou aqui?” A Starbucks volta ao mercado publicitário brasileiro com pergunta que todo cliente se faz ao passar por uma das lojas que sobreviveram à crise. A campanha “Retomar”, criada pela AlmapBBDO, marca a nova fase sob comando da Zamp.
Por que importa: Depois de fechar mais de 50 lojas em dois anos e ver a operadora anterior entrar em recuperação judicial, a marca precisa reconquistar confiança. A estratégia? Apelar para nostalgia e transformar volta em recomeço.
O filme lista momentos marcantes que aconteceram nas lojas: Jéssica e Cam reatando amizade com cappuccino, Alê decidindo abrir negócio próprio com um mocha, João mandando “aquela mensagem” tomando cold brew.
“Retomar não é só voltar, é tomar de novo com mais vontade, mais história, mais significado”, diz a locução. É a marca admitindo que sumiu, mas prometendo que volta melhor.
O contexto da retomada:
“A Starbucks é uma marca incrível, estava no meio de uma confusão”, admite Leonardo Yamamoto, da Mubadala Capital (dona da Zamp). O fundo árabe vê oportunidade na crise do setor.
A aposta emocional: Em vez de ignorar o elefante na sala (as lojas fechadas), a campanha abraça a narrativa de ausência e retorno. É arriscado – lembra o consumidor do que perdeu – mas pode funcionar se a execução nas lojas acompanhar a promessa.
O timing global ajuda: CEO mundial Brian Niccol também está em missão de reestruturação, simplificando cardápio e focando em experiência.
A questão é: memória afetiva é suficiente para fazer brasileiro pagar R$ 20 no café de novo?
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