O Google estreou seu primeiro comercial criado inteiramente por inteligência artificial, um curta estrelado por um peru de pelúcia que tenta escapar do Dia de Ação de Graças. O filme, produzido com o modelo Veo 3, marca a entrada oficial da empresa no território da publicidade feita por IA e mostra que a marca quer provar o que sua tecnologia é capaz de criar sem assustar o público. Será que estão falando dos casos Ulianópolis, LATAM e Kalshi, por exemplo?
O comercial faz parte da campanha “Just Ask Google” e foi desenvolvido pelo Google Creative Lab, braço interno de marketing da companhia. O vídeo será exibido em TV, cinemas e plataformas digitais, e uma continuação com tema natalino deve ser lançada nas próximas semanas.
A escolha do protagonista não é por acaso. Em vez de humanos hiper-realistas — que muitas vezes caem no chamado “vale da estranheza”, com expressões quase humanas, mas desconfortáveis — o Google optou por um personagem animado, com estética de especial infantil, que aciona o gatilho da nostalgia sem causar rejeição.
“Tem muita gente no marketing que parece bêbada com IA. Quer usar só pra poder dizer que usou”, comentou Robert Wong, cofundador e vice-presidente do Google Creative Lab ao WSJ. “Mas o público não se importa se o anúncio foi feito com IA ou não.”
O objetivo é apresentar a IA de forma leve e acessível, especialmente para quem ainda vê a tecnologia com desconfiança. Segundo Marvin Chow, VP de marketing do Google AI e da DeepMind, a ideia é mostrar que as novas ferramentas de busca e criação podem ser “mais humanas” do que parecem e até divertidas.
Por que importa: o Google tenta equilibrar duas forças opostas: a pressão por mostrar liderança em IA e o medo de parecer impessoal. Ao escolher um personagem inofensivo e familiar, o comercial funciona como um teste de empatia tecnológica, medindo até que ponto o público aceita conteúdos gerados por máquinas sem desconforto.
Mesmo assim, Wong reconhece o risco de uma “corrida para o fundo do poço”, com excesso de conteúdo genérico produzido por IA. “Sempre houve anúncios ruins antes da IA, e haverá depois. Só quem faz pode evitar isso”, disse.
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