Depois de plantas carnívoras cantando ópera e outras ideias ousadas, a John Lewis volta ao que faz de melhor: contar histórias que fazem chorar. A nova campanha de Natal da varejista britânica, “Where Love Lives”, criada pela Saatchi & Saatchi, aposta em uma relação de um pai e um filho que esqueceram como se comunicar, mas ainda sabem se conectar por meio da música.
O filme de dois minutos, dirigido por Jonathan Alric, da dupla francesa The Blaze, mostra um pai recolhendo papéis de presente pelo chão da sala no dia de Natal. Entre o caos festivo, ele encontra um pacote esquecido com um bilhete rabiscado: “Pai :)”.
Dentro, um vinil de Where Love Lives, clássico da cantora Alison Limerick. Ele coloca o disco para tocar e é imediatamente transportado de volta aos anos 1990: às pistas de dança, às amizades, à juventude. Entre flashes e batidas, o pai vê o filho surgir na multidão, primeiro como adolescente, depois como criança e, por fim, como bebê em seus braços.
De volta ao presente, ao som da versão reimaginada por Labrinth, o pai é surpreendido pelo filho, que o observa emocionado. O silêncio entre os dois diz o que palavras não conseguem: um “obrigado” e um “eu te amo” disfarçados de abraço.
A John Lewis está apostando em masculinidade positiva num ano em que séries como Adolescência reacenderam o debate sobre paternidade e vulnerabilidade masculina. É a primeira vez que a marca foca explicitamente em uma relação entre pai e filho (e faz isso com uma delicadeza incomum para o varejo).
Rosie Hanley, diretora de marca da John Lewis, explica que “a música é o coração da campanha, mas também o presente em si”. E o detalhe do bilhete improvisado é o toque que transforma o filme em algo universal: todo adolescente já tentou demonstrar afeto sem saber bem como.
A escolha da trilha é igualmente simbólica. O house noventista de Alison Limerick fala tanto com quem viveu aquela era quanto com a Geração Z, que redescobriu as batidas via TikTok. É uma ponte literal entre gerações e entre sensibilidades.
A real: Where Love Lives devolve à John Lewis seu DNA clássico: histórias íntimas, emoção contida e um olhar genuíno sobre o Natal. É um filme sobre homens que se amam, mas perderam o jeito de demonstrar isso; sobre a ternura que existe no silêncio.
E, claro, sobre o perigo de abrir os presentes antes do almoço, uma heresia no Natal britânico, segundo a própria equipe criativa.
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