Magalu reúne todas as marcas do ecossistema em loja conceito no Conjunto Nacional

O Magalu abriu a Galeria Magalu no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista em São Paulo. O espaço funciona como vitrine física de todo o ecossistema da companhia: além da operação principal, reúne Netshoes, KaBuM!, Época Cosméticos e Estante Virtual sob o mesmo teto.

A aposta é transformar ponto de venda em ponto de encontro. Ou, no vocabulário do varejo contemporâneo, criar um espaço “instagramável por natureza” onde creators produzem conteúdo, comunidades se encontram e, eventualmente, alguém compra alguma coisa.

A estrutura: O projeto vai além de gôndolas. O espaço inclui teatro, arena para eventos, café e restaurante, com programação contínua. A ideia é que influenciadores de diferentes nichos — gamers, criadores de conteúdo de beleza, atletas, escritores — usem o local como base para lives, ativações e formatos proprietários.

A Ogilvy assina estratégia e comunicação. O manifesto é “Galeria Magalu, onde tudo se encontra”, frase que tenta dar conta tanto da convergência das marcas quanto do conceito de experiência coletiva.

A identidade: O logo da Galeria foi desenvolvido em processo que combinou inteligência artificial com direção humana, detalhe que a empresa faz questão de destacar como parte do posicionamento.

“A Galeria Magalu nasce do encontro entre mundos: o físico e o digital, creators e suas comunidades”, disse Felipe Cohen, CMO do Magalu. “Será um espaço criado para ser ‘instagramável’ por natureza, onde cada interação pode gerar influência e cada venda se transforma em experiência.”

A real: A escolha do Conjunto Nacional não é casual. O edifício é um dos endereços mais icônicos da Paulista, com carga simbólica que o Magalu claramente quer emprestar. O movimento também responde a uma tendência do varejo: lojas físicas que justificam sua existência não pelo estoque, mas pela experiência que o e-commerce não consegue replicar.