Após anunciar “Battlefield V”, novo game de uma das principais franquias de tiro em primeira pessoa, a EA foi muito criticada por parte da comunidade gamer na internet, o que levou uma ala machista do meio nerd a criar a hashtag #NotMyBattlefield. O motivo? A protagonista do vindouro jogo ambientado na segunda guerra mundial é uma mulher.
A reação machista de parte dos jogadores não parece ter surtido efeito. Em uma entrevista para a Gamasutra, o diretor de criação da Eletronic Arts, Patrick Söderlund, disse não ter interesse em ouvir as críticas por incluir diversidade no ambiente gamer. “Nós estamos com a causa. Penso que as pessoas não entenderam bem que só há duas escolhas: ou você aceita ou não compra o jogo”, disse, antes de complementar com “estou tranquilo com qualquer uma das opções”.
Parte dos que critícam o protagonismo feminino alegam ter apego à fidelidade histórica, acreditando que a segunda guerra foi combatida apenas por homens. Esse argumento, porém, mostra-se frágil se lembrarmos que as mulheres tiveram participação ativa no conflito. A própria protagonista de “Battlefield V” é uma homenagem a combatentes como Lyudmila Pavlichenko, franco-atiradora soviética responsável pelo abate de mais de 300 soldados nazistas durante a guerra.
Apesar de sempre trazer reações negativas de parte da comunidade gamer, a indústria vem se mostrando cada vez mais engajada em tornar-se inclusiva e diversificada. É um processo lento, porém. De acordo com a Women In Games International, apenas 18% dos desenvolvedores de jogos são mulheres. Por outro lado, o público feminino vem crescendo, e já é maioria entre os consumidores, com 52%, segundo pesquisa da Brasil Game 2016.
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