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Ativistas pedem que Microsoft, Amazon e Google não vendam programa de reconhecimento facial para governo americano

Sistema já se provou falho e, pelo menos de acordo com teste realizado em 2018, pode prejudicar minorias étnicas no processo

por Matheus Fiore

Uma coalizão de 85 grupos de ativistas enviou cartas para Amazon, Google e Microsoft pressionando estas empresas para que não vendam suas tecnologias de reconhecimento facial para o governo americano. Como reportou o Fortune, o receio dos grupos é de que a tecnologia possa ser usada de forma que fira direitos humanos e liberdades civis.

A carta foi enviada no dia 15 de janeiro, e é assinada por grupos como a União Americana pelas Liberdades Civis, o Sindicato Nacional dos Advogados e a Fundação da Liberdade de Imprensa. Os 85 grupos alertam que a venda da tecnologia para o governo ameaça a segurança de toda a sociedade e prejudica a segurança pública.

Além disso, Jeff Bezos, CEO da Amazon, está sendo pressionado por acionistas que detém mais de U$ 1 bilhão em ações da empresa para que sua ferramenta, o Rekognition, não seja vendido para agências governamentais e que haja uma investigação nas negociações. Os investidores pedem também para que especialistas em direitos humanos e civis sejam consultados e analisem o projeto, dando um parecer sobre a possibilidade do programa ameaçar a liberdade das pessoas.

Já o Google pelo menos parece estar prestando atenção nas críticas. Em dezembro, a empresa se comprometeu a não comercializar sua tecnologia antes de compreender plenamente os riscos que ela pode trazer. No mesmo mês, Brad Smith, presidente da Microsoft, admitiu estar ciente dos riscos associados à tecnologia de reconhecimento facial e pediu para que o governo tomasse medidas que regulamentem o uso do sistema.

A União Americana pelas Liberdades Civis está especialmente preocupada com o uso da tecnologia. O Rekognition, por exemplo, foi utilizado em 2018 para um teste e combinou equivocadamente 28 membros do congresso com imagens de um banco de dados de presidiários.

Ainda no teste, pessoas de cor foram desproporcionalmente identificados de forma incorreta, indicando que o sistema pode estar viciado. Dos 28 indivíduos reconhecidos por engano, 11 eram pessoas de cor (cerca de 39%), incluindo o deputado John Lewis, um dos líderes do grupo que milita pelos direitos civis. Apenas 20% do congresso é composto por pessoas de cor, o que indica que elas são proporcionalmente mais afetadas pelo sistema de reconhecimento.

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