moovee.me - processo criativo e lançamento • B9

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moovee.me – processo criativo e lançamento

por Daniel Sollero

Há pouco mais de uma semana, o moovee.me fez um mês de vida e completou marcas que não imaginávamos possíveis até então. Muito disso se deu por conta do Brainstorm #9 que foi o primeiro blog a falar sobre o serviço.

Muito porque eu escrevo aqui, porque chamei todos os colaboradores para serem Beta testers e tal. Mas o fato do serviço ser legal e viciante, faz com que as pessoas voltem sempre. Eu escrevi um post sobre os bastidores do moovee.me no meu blog pessoal e o Merigo leu e pediu para eu escrever algo mais focado no nosso processo criativo para a criação do site. E aqui vou eu obedecer o chefe ;).

A idéia

Tudo começou com uma idéia de fazer aplicativos para o iPhone. Eu e o Thiago Campezzi começamos a pensar em idéias legais para um aplicativo. Queríamos algo simples e útil como o Instapaper, um serviço e aplicativo que nós adoramos e usamos diariamente no iPhone. Chegamos a abrir um Google Wave (lembra?) para fazermos alguns brainstorms remotos em que várias idéias de aplicativos apareceram, mas nenhuma nos encantou. Mas continuamos pensando em como seria esse aplicativo. Ele deveria ser baseado no comportamento e não ser apenas uma ferramenta. E foi aí que a ficha caiu. Notamos que as pessoas já tinham o hábito de comentar sobre filmes no Twitter. E em 140 caracteres. Por que não fazer um aplicativo para facilitar isso? Eureka! (sempre quis escrever isso num post). Começamos a desenhar como esse aplicativo funcionaria. Não demorou muito para notarmos que ele precisaria de todo um serviço por trás para que ele funcionasse direito. Reavaliamos e vimos que seria melhor começar pelo site e depois fazer o aplicativo de iPhone.

O serviço

Ainda sem nome, o foco do serviço seria reviews rápidos associados a uma nota e feitos por amigos. Queríamos que o site se tornasse um guia de cinema super-relevante. Você conhece o gosto dos seus amigos e se há um filme que eles avaliaram bem, é capaz disso servir como uma recomendação melhor do que a de um crítico de cinema.
A parte dos reviews rápidos era clara. Pouca gente tem paciência para ler resenhas extensas sobre filmes. E menos gente ainda tem a paciência para escrever tanto.
Precisávamos buscar uma API que nos forncesse os dados dos filmes. Claro que o IMDB foi o primeiro que veio a mente mas, como eles cobram pelo menos US$15 mil por ano e nós não tínhamos essa verba disponível, tivemos que procurar uma opção gratuita. Não achamos nenhuma em português mas achamos o da Netflix. E por conta dessa escolha, optamos por fazer o serviço para o mercado internacional.

Benchmark

Com a definição do mercado feita, começamos a procurar outros sites no exterior que tivessem um posicionamento como o nosso. Reviews de filmes em até 140 caracteres. Dos vários que vimos, nenhum tinha o nosso posicionamento. Alguns não tinham reviews, outros não limitavam a 140 caracteres e outros não eram focados em filmes. O único que tinha essa semelhança era o blippr, mas que não se limitava a filmes e, honestamente, achamos um pouco poluído. A nossa idéia era seguir mais na linha simples do Twitter e do Foursquare.

O primeiro teste

Enquanto procurávamos serviços semelhantes, o Thiago começou a desenvolver o serviço usando a API da Netflix. Rapidamente um primeiro modelo tosco estava pronto e poderíamos testar. Na primeira vez que entramos, cada um fez uns 40 reviews direto. E constatamos algo sensacional: era um serviço viciante para os amantes de filmes. Agora era fazer o negócio acontecer.

Wireframes e layouts

Chamamos amigos para fazerem o layout e programação do site e o Demian e Renan entraram na pilha e resolveram fazer esse freela conosco. A nossa primeira reunião presencial foi no Prime Burger. E nela já começamos a desenhar os wireframes do site e até acrescentar algumas novas funcionalidades que não estavam previstas no começo. A principal delas era a fundamental Wishlist. Com os wireframes prontos, o Demian começou a fazer os layouts e o Renan a pensar em como funcionariam os detalhes do site.

Os beta testers

Antes de ter o layout pronto chamamos alguns amigos para testar o site e ver se ele realmente era viciante. O layout tosco (a dupla Demian e Renan ainda não tinha terminado tudo) afetou um pouco o resultado, mas os que conseguiram ignorar isso, começaram a curtir muito. Colocamos o layout inicial no ar e lembramos aos beta testers que ainda existíamos. Eles entraram e aí a coisa mudou de figura. Começou uma disputa informal pela primeira posição dos Top Users. A unica diferença dessa versão para a que lançamos para o público era que nessa a relação entre friends e followers não estava pronta. Nem seguir as pessoas você podia ainda. Quando chegou mais perto do lançamento resolvemos isso.

No ar!

Colocamos o site no ar e avisamos pelo Twitter. O Merigo publicou uma rapidinha aqui no Brainstorm9 e tuitou sobre o post. Rapidamente começamos a ter um volume absurdo de visitas, cadastros, reviews e menções no Twitter sobre o moovee.me. E aí vimos que o que tínhamos pensado que seria um lançamento tranquilo e que teríamos tempo para ajustar o que faltava, não aconteceu. Tivemos que correr para resolver os problemas que apareceram com o uso real do serviço. Mas é exatamente isso que o livro Rework indica: Lance rapidamente o site e vá corrigindo de acordo com a necessidade. E foi o que fizemos.

Rework

Eu tinha muito receio em relação às dicas do Rework. Eu achava impossível aplicá-las na publicidade, em um projeto de um cliente e por aí vai. Mas com o moovee.me foi diferente. Consegui entender e ver que elas são aplicáveis, sim. Talvez não em projetos de terceiros, mas no seu projeto as dicas são ótimas e funcionam. E são coisas simples como:

– Scratch your own itch: O moovee.me é algo feito para nós. Nós queríamos/precisávamos desse serviço
– Draw a line in the sand: Nós sabemos o que queremos. Uma rede social de reviews rápidos de até 140 caracteres.
– Ignore the details early on e Launch now: Lançamos o moovee.me antes dele ter todas as funcionalidades que gostaríamos. E isso foi bom.
– You need less than you think: Tudo o que temos está em nossas cabeças, nossos computadores, numa conta de US$24 do Basecamp e no custo do servidor. Esse foi o nosso investimento. Além do nosso tempo, claro.
– No time is no excuse: Fizemos o site todo no nosso tempo livre. Madrugadas e fins de semana. Dá para fazer.
– Underdo your competition: Existem outros sites de resenhas de filmes, mas não de resenhas em até 140 caracteres. Existem outros sites de reviews de 140 caracteres, mas não focados apenas em filmes. Em ambos os casos, nós fazemos menos que a concorrência. Somos mais focados. Quem chega hoje no moovee.me sabe exatamente o que vai ter.

Eo livro tem outras dicas bem legais e que aplicamos bastante no desenvolvimento do serviço.

O que eu (re)aprendi nesse primeiro mês?

Aprendi muita coisa, mas também confirmei que tudo o que eu já sabia por experiência com clientes é mais real do que as pessoas imaginam. A consistência ajuda a construir a marca.

– Facilitar o aspecto social do serviço é algo que fez a diferença: O Twitter é quem gera o maior tráfego do site e o fato de dar possibilidade para pessoas divulgarem suas opiniões usando-o é fundamental.
– Formadores de opinião importam: Sem o post inicial no Brainstorm9, em outros blogs com bastante visitação e perfis relevantes no Twitter nada aconteceria nessa velocidade: 40 mil reviews de 5 mil filmes diferentes nesse período foi algo acima de qualquer das nossas expectativas mais otimistas.
– Mantenha-se vivo na timeline: seja no Twitter ou no Facebook, se você sempre aparecer lá, as pessoas vão lembrar de você. Novamente dar ferramentas para as pessoas compartilharem sua opinião é o que faz com que isso aconteça.
– Monitore e responda as redes sociais: Sempre que citam moovee.me no Twitter, nós respondemos. Sempre que falam conosco, respondemos. Se não sabemos a resposta, falamos isso.
– Rede social é onde os meus amigos estão: Seguir os seus amigos do Twitter que tem perfil no moovee.me é algo que faz com que as pessoas esqueçam um pouco a solidão de começar um perfil numa rede social nova.
– Um pouco de competição não faz mal: Transformar o serviço em um jogo também dá resultado (vide Foursquare e Gowalla e Yahoo!Respostas). Hoje temos apenas dois tipos: Top users por reviews e por quantidade de followers. Mas vem mais por aí.
– Boca a boca é tudo: O endosso de terceiros gera um maior número de conversões em cadastros (90% dos que entram na página de cadastro o concluem), maior tempo passado no site (8 minutos) e divulgação espontânea (Whuffie, Social Currency).

Novamente, tudo isso eu já sabia pelos trabalhos que fiz para vários clientes, mas de alguma forma, quando o negócio é seu e você se envolve de ponta a ponta, a visão muda sensivelmente. Quando você vê que a sua marca pulou de 167 resultados no Google para mais de 340 mil resultados em um mês a percepção do alcance real muda.

E com isso comecei a reler alguns livros com outros olhos. Tribes do Seth Godin, The Anatomy of Buzz Revisited, Groundswell, Crowdsourcing e o já clássico Here Comes Everybody. Livros muito bons, mas que agora notei detalhes bem legais que haviam passado batido na primeira vez que li. Recomendo todos esses a quem quiser se aprofundar no funcionamento de redes sociais. No aspecto comportamental do negócio.

É isso. Espero que tenha esclarecido o passo a passo da criação do moovee.me de maneira interessante. Se quiserem falar comigo, é só mandar um email, um tweet ou sinal de fumaça. Ah! e quem quiser me seguir no moovee.me meu perfil é dsollero

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