Se você pedir para o ChatGPT analisar todos os textos produzidos sobre o SXSW 2025, o tema mais citado não será inteligência artificial, mas FOMO. Porque nada encapsula melhor a experiência do festival do que a sensação de estar sempre perdendo algo. São tantos universos colidindo ao mesmo tempo, tantas conversas, insights, reflexões e conteúdos sendo produzidos em tempo real, que qualquer escolha é também uma renúncia. Para cada palestra que assistimos, há pelo menos outras cinco que estavam na nossa lista de favoritos e que ficaram para trás. Em sete dias, conseguimos ver umas 30 sessões, mas deixamos passar pelo menos 200.
O SXSW é uma metáfora perfeita da economia da atenção. Cada interação com outro ser humano nos confronta com um artigo, um livro, um vídeo, uma série, um filme, um podcast, um álbum que PRECISAMOS conhecer. Mas não vamos, né?
Porque ninguém tem mais tempo, energia, desejo ou capacidade de processamento para absorver tudo de bom, interessante e brilhante que produzimos.
Pensa bem: enquanto gastamos palavras até esvaziá-las—como “empatia” e “disrupção”—“contentamento” está em desuso.
— E aí, como você tá?
— Eu tô contente.
Disse ninguém. Nunca.
Porque se contentar parece perda. Nos remete à falta de ambição, a um conformismo que não combina com o capitalismo tardio, onde tudo precisa ser exponencial, infinito, escalável. Mas se contentar não é desistir de desejar.
É olhar para o que você tem, para o que conseguiu abraçar, absorver, fazer, ser e pensar e dizer: isso aqui é bom.
É enxergar o valor do que já está na sua mão, no seu prato, na sua lista de assistidos.
É focar sua atenção no que você pode criar a partir disso.
Porque, como disse Mike Bechtel, futurista da Deloitte, o futuro não pertence a quem sabe tudo, mas a quem consegue criar novas conexões a partir do conhecimento que tem.
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