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Cannes é uma experiência sensorial. Você anda pela Croisette e ouve um pitch, cruza com uma ideia premiada na faixa de pedestres, se emociona com um case às 10h da manhã e termina o dia discutindo o futuro da criatividade com alguém que acabou de conhecer no Martinez.
É sobre encontros. Não só entre pessoas, mas entre visões, culturas, gerações. É o lugar onde as narrativas se cruzam, e é aí que mora o poder do storytelling: na capacidade de gerar conexão genuína.
Neste ano, essa energia tem um sabor ainda mais especial para quem vem do Brasil. Com incentivo direto da organização do festival, estamos vivendo um verdadeiro Réveillon em plena Croisette: é Brasil por todos os lados. Nas premiações, nos debates e no burburinho das ruas.
Participei de sessões no palco dos CMOs, vi apresentações inspiradoras da Globo, da Disney, e de muitas outras marcas. Em comum, uma mensagem que ressoou forte: ninguém nega o impacto transformador da inteligência artificial sobre a indústria criativa. Mas todos, sem exceção, reforçam que a conexão humana segue sendo insubstituível.
Em um mundo onde tudo pode ser automatizado, ser profundamente humano é o nosso maior diferencial competitivo.
Nos cases premiados, vimos narrativas que colocam as pessoas no centro. Que falam de inclusão, de empatia, de relações reais. Projetos que mostram que criatividade nasce do repertório, da escuta, da sensibilidade e da capacidade de ler o mundo ao redor. Isso não se programa. Isso se vive.
Na Leo, essa crença está no nosso DNA desde 1935. Por isso, temos investido constantemente na junção entre HI + AI: Human Intelligence e Artificial Intelligence. Não como forças opostas, mas como complementares. A tecnologia está aí para potencializar ideias; não para substituí-las. E é com esse olhar que temos construído projetos que misturam dados com intuição, automação com propósito, eficiência com significado.
Esse é o ponto de encontro que queremos liderar: entre a emoção e a inovação. Entre as máquinas e as pessoas. Entre o que é possível tecnologicamente e o que é essencialmente humano.
Porque, no fim, o que constrói marcas memoráveis ainda são as boas histórias. Aquelas que tocam, que mobilizam, que criam vínculos reais. E isso continua sendo um território profundamente humano.
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