Nike reedita dupla Ronaldo e Ronaldinho para campanha de terror que promete “acabar com futebol sem graça”
"Scary Good" mistura horror com nostalgia do Jogo Bonito em 9 filmes que parecem saídos de uma madrugada do SBT
A Nike decidiu que a melhor forma de combater o futebol burocrático é transformar seus maiores craques em personagens de filme B. A campanha “Scary Good” (ou “Mete Medo”, na versão brasileira) reúne Vini Jr., Kerolin, Ronaldo Fenômeno e Ronaldinho Gaúcho em uma produção que parece ter saído diretamente da Sessão da Tarde – só que com orçamento multimilionário.
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Serão nove filmes que misturam terror, sátira e aquela vibe de TV paga de madrugada. Um dos destaques é Alexia Putellas como vidente de linha direta psíquica (sim, você leu certo) e Mbappé traumatizando goleiros em um curta de terror hospitalar.
Por que importa: Em tempos de futebol robotizado e VAR matando a espontaneidade, a Nike aposta na nostalgia do “Jogo Bonito” embalada em estética de horror camp. É a marca tentando se reconectar com uma geração que cresceu vendo dribles do Ronaldinho no YouTube e agora assiste jogos de 0x0 com 85% de posse de bola.
O elenco dos “monstros”:
- Brasileiros: Vini Jr., Kerolin, R9 e R10 (a dupla ressurreição)
- Internacionais: Mbappé, Haaland, Alexia Putellas, Sam Kerr
- Surpresa: Wayne Rooney (aparentemente ainda assusta defensores)
A campanha foi criada pela Wieden+Kennedy London e contou com nove diretores diferentes – incluindo nomes do cinema de gênero como Luna Carmoon e o estúdio Panic.
“Scary Good” é um desdobramento natural da estratégia recente da Nike, que vem apostando na nostalgia do “jogo bonito” para combater o tédio do futebol robotizado. Depois de celebrar os 20 anos da icônica campanha com Ronaldinho e Cristiano Ronaldo em versões CGI e mergulhar em realidades paralelas como em “Footballverse”, a marca agora dobra a aposta no entretenimento pós-irônico: mistura cinema B, terror satírico e TikTok para transformar seus craques em personagens de um multiverso absurdo — mas altamente assistível.
Ao reunir nomes como Vini Jr., Kerolin, Putellas e Haaland, a Nike mantém sua política de protagonismo diverso e reforça o futebol como espetáculo cultural (não apenas esportivo). Menos sobre glória, mais sobre fandom, humor e viralidade.
Vini Jr. resumiu o conceito: “Mete Medo é pura expressão e talento – é o tipo de futebol que eu cresci jogando”. Tradução: menos tiki-taka, mais jogo de várzea com produção hollywoodiana.
O timing: A campanha chega às vésperas da Euro Feminina 2025 e um ano antes da Copa do Mundo nos 2026. Coincidência? A Nike claramente quer reposicionar sua narrativa antes dos grandes torneios.
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