WhatsApp transforma música perdida de Gilberto Gil em case de privacidade com versão de Liniker
Campanha usa faixa inédita de 1982 para demonstrar segurança do app, com lançamento via "visualização única"
O WhatsApp encontrou um jeito criativo de falar sobre criptografia: usar uma música de Gilberto Gil perdida há 40 anos como demonstração prática de privacidade. A campanha “Nem Mesmo o WhatsApp” traz Liniker gravando versão inédita de “When The Wind Blows”, faixa em inglês que estava em álbum engavetado de 1982.
A jogada de marketing é elaborada: Gil e Liniker trocaram mensagens e o arquivo da música pelo app, mostrando que “nem mesmo o WhatsApp” teve acesso ao conteúdo. O lançamento aconteceu primeiro no canal da cantora no app, usando o recurso de “visualização única” – mais uma demonstração de funcionalidade.
Por que importa: Em tempos de debates sobre privacidade digital e vazamentos constantes, WhatsApp usa case cultural para tangibilizar conceito abstrato de criptografia. É marketing que educa sem parecer aula de tecnologia.
A história da música perdida:
- 1982: Gil grava álbum nos EUA que nunca foi lançado
- Fitas master desaparecem por décadas
- 2025: Música ressurge como peça de campanha publicitária
- Liniker produz nova versão com Fejuca
“Como cantora brasileira, interpretar em outra língua foi um desafio que acolhi com muito carinho”, diz Liniker sobre gravar em inglês. A artista destaca: “Fico muito feliz do Gil ter me escolhido, olhar para minha trajetória e achar que eu merecia esse presente.”
Diego de Oliveira, head de marketing LATAM do WhatsApp, justifica: “Assim que identificamos a oportunidade desta canção, que ainda estava privada, entendemos que era o contexto perfeito para mostrar como o WhatsApp é seguro.”
Continuação do “Private Sessions”: Campanha dá sequência ao projeto iniciado em 2024, quando Flor e Gil criaram álbum inteiro via WhatsApp. Estratégia de usar colaborações musicais para demonstrar privacidade se mostra consistente.
O contexto maior: WhatsApp enfrenta pressão constante sobre privacidade, fake news e moderação. Campanhas como essa tentam reposicionar app como guardião da privacidade, não ameaça a ela.

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