Spotify
O Spotify decidiu que não basta ser streaming – agora quer ser WhatsApp também. A plataforma lançou recurso de mensagens diretas que permite compartilhar músicas, podcasts e audiobooks sem sair do app. É a segunda tentativa da empresa com chat interno – a primeira foi removida em 2017 por falta de uso.
Por que importa: Com 696 milhões de usuários mensais brigando com Apple Music e YouTube, Spotify precisa criar razões para pessoas ficarem mais tempo no app. DMs são a aposta para transformar streaming em rede social, aumentando engajamento e, consequentemente, receita publicitária.
O recurso está chegando gradualmente para usuários free e premium acima de 16 anos em “mercados selecionados” (não especificaram quais). Para enviar mensagem, você toca no ícone de compartilhar na tela “Now Playing” e escolhe um contato – mas só pode mandar para quem já interagiu antes via Jams, Blends ou Playlists Colaborativas.
A privacidade é básica: mensagens são 1:1 (sem grupos), suportam texto e reações com emoji, com “criptografia padrão da indústria”. Usuários podem aceitar/rejeitar pedidos de mensagem, bloquear pessoas ou desativar o recurso completamente nas configurações.
Spotify promete escanear mensagens proativamente por “conteúdo ilegal e prejudicial” e revisar chats reportados. É o dilema clássico: privacidade versus moderação. A plataforma já teve problemas com vídeos adultos e podcasts vendendo drogas – agora terá que policiar DMs também.
O histórico complica: Spotify matou recurso similar em 2017 porque ninguém usava. O que mudou? A base de usuários dobrou e a competição apertou. Apple Music, Amazon Music e YouTube estão mordendo market share. DMs são tentativa de criar diferencial através de funcionalidades sociais.
A empresa foi clara: isso é “apenas o começo”. Tradução: se funcionar, espere mais features sociais. Não é difícil imaginar próximos passos – artistas mandando DMs para superfãs, mensagens pagas, grupos exclusivos. É a rentabilização do super fã que toda plataforma sonha.
A real? É movimento defensivo disfarçado de inovação. Spotify precisa desesperadamente de diferencial num mercado onde todos têm o mesmo catálogo. Se não pode competir em exclusividade de conteúdo (caro demais), compete em features sociais (relativamente barato).
A home do Spotify já parece mais YouTube que streaming de música. Com podcasts, audiobooks, vídeos e agora mensagens, a identidade da plataforma está cada vez mais difusa.
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