Eisenbahn monta locomotiva de 10 metros no The Town e distribui 6 tipos de chope para virar “terceira força” da Heineken
Marca cria "Eisen Rock Station" com banda ao vivo, patrocina tirolesa de 200 metros e investe 55% a mais que últimos 2 anos
Eisenbahn transformou The Town 2025 em operação de guerra cervejeira. São 9 pontos de ativação, locomotiva cenográfica de 10,5 metros de altura, maior Beer Wall da marca com 42 metros e 54 torneiras, 300 mochileiros e patrocínio da tirolesa onde público sobrevoa festival. É tentativa explícita de se posicionar como “terceira maior marca do Grupo Heineken” ao lado de Heineken e Amstel.
Por que importa: Eisenbahn enfrenta dilema clássico – como marca premium nacional compete com gigantes globais do próprio grupo? Aposta em associação massiva com rock para criar identidade diferenciada, mas investimento de 55% a mais que últimos 2 anos mostra pressão por resultados.
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Renan Ciccone, diretor de marketing, não escondeu ambição: “Juntar à Heineken e Amstel como principais marcas do grupo”. Estratégia passa por plataforma “Eisen Rock Station” lançada este ano com “patrocínio perene em shows e festivais”.
Ativação principal ocupa 225m² com experiência imersiva de 10 minutos para grupos de 50 pessoas. Banda ao vivo toca “clássicos do rock” enquanto público passa por “momentos marcantes do Brasil e mundo”. ATENAS.ag executou após 8 meses de trabalho. Bijari desenvolveu cenografia digital com direção de Wado Gonçalves e Diego Ognibeni.
Operação de chope é superlativa: 5 Beer Walls, 3 Beer Stations, 300 mochileiros. Todos os 6 rótulos disponíveis (Pilsen, Unfiltered, Pale Ale, Weizenbier, Session IPA, American IPA) – raridade em festivais onde marcas geralmente limitam portfólio.
Tirolesa patrocinada permite salto de 200 metros sobre multidão com “melhor vista do palco Skyline”. Desembarque estratégico: bar com Eisenbahn gelada. Imagens transmitidas em telão nos intervalos.
Contexto competitivo: Eisenbahn tem 149 medalhas internacionais mas luta por relevância contra marcas globais do próprio grupo. Nascida em Blumenau em 2002, foi comprada pela Heineken em 2017. Agora tenta transcender nicho premium regional.
A real? É aposta all-in em festival para resolver problema de posicionamento. Se vai funcionar? Depende se público compra narrativa de cerveja premium nacional com “atitude locomotiva”. Pelo menos estão investindo pesado em vez de apenas falar.

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