Kim Min-seok, primeiro ministro da Coréia do Sul (Lee Jeong-hoon/Yonhap via AP)
Acabou a festa para o Dr. ChatGPT e as celebridades clonadas na Ásia. A Coreia do Sul anunciou que, a partir do próximo ano, anunciantes serão obrigados a rotular qualquer conteúdo criado por inteligência artificial.
Por que importa: A desinformação gerada por IA deixou de ser apenas um problema político para virar um problema de saúde pública e financeiro.
O cenário: O governo sul-coreano, liderado pelo primeiro-ministro Kim Min-seok, cansou de tentar enxugar gelo.
Anúncios com IA estão “rompendo a ordem do mercado”. — Lee Dong-hoon, diretor de política econômica
Os números: A escala do problema é assustadora. O Ministério de Segurança Alimentar e Farmacêutica identificou mais de 96.700 anúncios ilegais de produtos de saúde em 2024.
A contradição: Enquanto aperta o cerco contra os deepfakes, a Coreia do Sul corre para não perder a liderança no desenvolvimento da própria tecnologia.
A Real: É o clássico jogo de “gato e rato” versão Cyberpunk. Reguladores admitiram que usarão a própria IA para monitorar e derrubar os anúncios falsos em até 24 horas. A exigência do selo é válida, mas sejamos honestos: golpistas que criam blackmail rings sexuais (outro problema grave citado no país) ou vendem remédios falsos dificilmente vão obedecer a uma regra de etiqueta digital. A responsabilidade real vai cair no colo das plataformas, que terão que filtrar o lixo antes que ele chegue ao feed da sua avó.
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