Escute - Um produto, um movimento e um novo modelo de trabalho • B9

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Escute – Um produto, um movimento e um novo modelo de trabalho

por Rodrigo Zannin

Alguns de vocês já devem ter visto por aí um filme com o Gilberto Gil, um anúncio com seu rosto, ou um release que fala do novo projeto da Som Livre e de um novo modelo de trabalho entre agência e cliente. Mas ok. O que isso significa de verdade e como isso afeta um processo de trabalho?

Então vamos pela ordem. Eu trabalho na Santa Clara, e estou no time desse projeto desde a chegada do brief, e ao invés de escrever um post para falar bem de algo que eu fiz, resolvi contar como que esse modelo rolou no dia a dia. Justamente pela natureza da criação e do modelo de trabalho, esse projeto não foi nada convencional.

Nesse caso a agência é sócia do cliente. Ou seja, se nossa campanha gerar boas vendas, nós ganhamos bons dinheiros. Se nossa campanha for um fiasco, nossa remuneração também será. Faz sentido né?

Escute é o novo serviço de música da Som Livre. Diferente do que você pode imaginar, esse não é mais um serviço que vai vender download de músicas e ter playlists que são chamadas de rádios. Esse não é um serviço que se propõe a levar a música para você, e sim um serviço que tem como objetivo fazer você se aproximar da música. Mas também diferente do que você sabe, ele nem sempre se chamou Escute.

1. O nome
O projeto chegou já em desenvolvimento, e já com um nome. Mas como podemos trabalhar baseados em resultado se não acreditamos no nome do produto?
Podemos sugerir outro nome? – Sim.
Partindo do brainstorm de nomes, demos de cara inúmeras vezes com domínios que não estavam livres ou não eram negociáveis.

Quando demos de cara com o Escute, sabíamos que era ele o escolhido. O cliente também amou. Então as negociacões foram levadas para um outro nível e com muito esforço conseguimos os domínios.
Arrumamos pra cabeça né. Agora temos que fazer um logo novo.

2. A marca
Frente a esse movimento que já falamos, e ao nome (que já é uma ação), decidimos que precisávamos de um ícone. Algo que no futuro suporte uma evolução de marca e que tivesse peso visual suficiente para ser rapidamente conhecido pela forma e estilo.

Pô. Estamos falando de cultura pop, jovens, geração Y, história do rock, contra cultura… é um universo muito farto. Mas ao mesmo tempo somos um produto de uma gravadora, que faz parte de um grupo de mídia, e que se relaciona com outras gravadoras.

3. O planejamento
Bom. Basicamente nosso objetivo é lançar um site. Só que nossa métrica de sucesso não se resolve em um PPT com dados de acesso. Isso não paga o lanchinho das crianças né.

Você, usuário antenado que sabe usar torrent, que compra coisas no iTunes com uma conta americana, que acha que orkut é velho… você talvez não enxergue tanto benefício num produtos desses, mas acredite: baixar músicas de um jeito fácil, pagando pouco e ouvir no celular não é realidade pra muita gente.

Então aqui vai um pedacinho do enorme raciocíno que fizemos como planejamento pra campanha:

Estamos num momento onde as pessoas querem participar de tudo. Elas querem e podem se aproximar e interferir no que um artista se propõe a ser. Alguns deles sacaram que isso pode ser um novo jeito de comercializar seu trabalho. Essa abertura no espectro de possibilidades de interação e de comercialização revoluciona o mercado da música a cada dia que alguém cria um novo jeito, único e próprio de se manifestar.

Hoje, você consome conteúdo musical e não mais música. Hoje você está com fone do seu celular quase que tatuado na sua orelha enquanto anda pela cidade. Vê, faz e compartilha fotos e vídeos de shows em real time. Assiste filmes que misturam os conceitos antigos de video clipe com ações comerciais que aumentam a profundidade da experiência musical e a levam para onde nem som tem. Joga com seus amigos, presencialmente ou não, jogos que te fazem virar um rock star ou um beatle por algumas horas. Participa de tudo isso, as vezes pagando e as vezes não.

Aí chegamos basicamente em dois raciocínios que precisavam caminhar juntos:

Pela visão do artista: Não seria incrível se pudessemos contar com a ajuda deles em em defender nosso produto – que oferece uma experiência diferente, mas que principalmente vende o produto dele? O que será que um artista tem para falar para você, justamente no momento que você está mais disposto a escutar?

Pela visão do usuário: Não seria incrível se você pudesse em um só lugar ver seu artista favorito ao vivo, ouvir música selecionada por especialistas ou por você mesmo, escolher quais músicas quer que o artista toque para você, conversar com gente que também está vendo e ouvindo, baixar sons relacionados, conhecer novos sons e pessoas, baixar as músicas desse show que você ajudou a fazer e ainda por cima pagar tudo na conta do seu celular?

4. A campanha de lançamento
Então partimos desse planejamento pensando em 3 frentes:

– Manifesto
Uma série de filmes e anúncios onde os próprios artistas apoiam o projeto e falam sobre suas opiniões sobre o que vem acontecendo no mercado musical, mas principalmente: que são consumidores de música também. Veja que lindo que ficou esse primeiro filme com o Gil:

– Shows interativos ao vivo
Uma plataforma que trará 5 shows transmitidos ao vivo pela internet, num site que integra o vídeo, facebook, twitter e um painel, onde em real-time, todos poderão votar na próxima música que o artista vai tocar. Tudo live e grátis. Esse shows também são divulgados na TV, em revistas, e também pelos próprios artistas.

E daqui em diante teremos a continuação da campanha com sustentação, varejo e outras idéias em desenvolvimento.

5. O que foi difícil
– Relação cliente, agência e produtoras
Imagine quantos “donos” esse projeto não tem. Imagine a quantidade de paus que não aconteceram até que cliente e agência chegassem no mesmo lugar. Imagine quantas reuniões, calls e emails não foram trocados para juntar desenvolvedores de 2 empresas diferentes, agência e clientes em meses de projeto.

– Artistas
Juntar o interesse sobre o show, com a agenda atarefada de todos eles, não é nada fácil. Ainda mais por não precisarmos só deles pro dia do show, mas também para gravar os filmes e anuncios – e aprová-los. Aprová-los nem sempre parece tão fácil. As vezes o cara pode estar num avião ou no ônibus da turnê e só nos responder dias depois. Voltar atrás em coisas que já estavam prontas aconteceu bastante, e ainda, loucuras como alterar o roteiro do filme no set, resolver layout com o artista do lado… redator e diretor de arte criando on-demand.

– Desenvolvimento
Fazer um site que esteja preparado para milhares de acessos simultâneos, integrados a um sistema interativo de votações, que tem que estar ligado com o estúdio de forma que o artista faça parte e realmente aproveite essa experiência. Ainda, integrar isso a um sistema de tecnologia já existente na estrutura do cliente.

– Timing
Apesar de estarmos trabalhando há 6 meses no projeto, ele teve um período de “tour” no cliente – onde todas as gravadoras e empresas do Grupo Globo, que a Som Livre faz parte, precisaram ser envolvidas e precisavam aprovar essa coisa toda. No final, o tempo para botar isso de pé foi bem apertado.

6. Finalmente no ar
Os filmes já estão por aí. Os anúncios também. O site também já está no ar, e até o final do mês grátis para que todo mundo possa ver e ouvir à vontade.
E hoje, 3a feira, às 20h você vai poder ver e participar desse show inédito, interativo e único com um dos pilares da música nacional: Gilberto Gil.
Passa lá mais tarde: www.escute.com

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