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Ao negar hospedagem para neo-nazistas, Airbnb prova que é a mais engajada das startups

Empresa cancela contas de supremacistas brancos que pretendiam se hospedar em Charlottesville, colocando em prática compromisso assumido em comercial

por Carlos Merigo

Quando as marcas se posicionam em campanhas e manifestos, muitas vezes questionamos a honestidade por trás do discurso. Estariam realmente colocando o que dizem em prática ou estão apenas surfando no momento?

O Airbnb, por exemplo, veiculou um comercial no Super Bowl este ano com uma mensagem de inclusão, atacando diretamente a política xenófoba em voga nos Estados Unidos.

Poderia ser só mais um texto bem escrito, mas a empresa vem provando consistentemente que vai fazer valer sua crença na igualdade, como ao colaborar para condenação de uma anfitriã que fez comentários racistas como justificativa para cancelar uma reserva. Porém, o embate foi mais direto e delicado na última sexta, 11 de agosto.

A cidade de Charlottesville, na Virginia, vivenciou um dia típico do século passado com um grupo de ultranacionalistas brancos carregando tochas e gritando contra negros, imigrantes, gays e judeus.

Não graças ao Airbnb que, alegando violação dos termos de uso, cancelou reservas e bloqueou as contas de usuários que pretendiam se hospedar na cidade para participar da marcha racista.

Como reportou o Gizmodo durante a semana, a empresa verificou cada perfil interessado em residências em Charlottesville, identificando assim quais faziam parte do movimento Unite the Right. Segundo o Airbnb, suas contas foram canceladas por comportamento anti-ético.

É um caso raro de uma companhia de tecnologia se envolvendo tanto na luta contra o ódio. Basta lembrar que o Twitter, por exemplo, é frequentemente acusado de nada fazer para coibir comentários racistas e xenófobos. O Facebook, apesar de já ter demonstrado boa vontade, também enfrenta dificuldades em moderar sua quantidade incomensurável de conteúdo. Muitas atitudes só são tomadas depois que as ofensas viralizam na mídia.

Já agora, o Airbnb tomou uma atitude preventiva, provando que leva a sério o compromisso proposto para a sua comunidade. Levemos ainda em consideração que, devido a natureza do seu serviço, provavelmente não ocasionaria repercussão negativa para a empresa. O que só faz valer ainda mais a decisão de não permitir que sua plataforma seja usada por supremacistas brancos para espalhar a violência.

O acontecimento, porém, mostra o tamanho do problema que Silicon Valley precisa enfrentar. Não é fácil interpretar as intenções de seus usuários, quanto mais investigar um por um. Além disso, são decisões delicadas que facilmente podem ser questionadas pelo seu viés político e contra o combalido entendimento do que é “liberdade de discurso”

.

É por isso que as empresas de tecnologia ainda tem muito o que investir em ferramentas que permitam que os próprios usuários combatam a discriminação. Se a intervenção do Airbnb dessa vez parece clara e justa, como a empresa pode lidar melhor com o racismo do dia a dia?

De qualquer maneira, a empresa define um novo padrão do que é assumir um compromisso corporativo, daqueles que colocam valores na frente do dinheiro e, como pouco se vê, coloca em prática as palavras bonitas do comercial.

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