Mark Zuckerberg leva seu avatar para um passeio constrangedor em Porto Rico

Uma aula sobre o que não fazer com o uso da realidade aumentada como publicidade, foi o que Mark Zuckerberg deu ontem aos seus seguidores, durante um live no Facebook e Twitter, quando quis promover seu avatar de realidade aumentada “levando-o” para as ruas de Porto Rico ao lado do avatar da líder da equipe de realidade aumentada do Facebook, Rachel Rubin Franklin. Os dois estavam em seus respectivos escritórios na Califórnia, e utilizaram headsets de realidade aumentada que conduziram as suas versões personalizadas em animações.

Os avatares de Zuckerberg Franklin ficaram observando as enchentes enquanto o fundador do facebook tentou algumas tiradas poéticas sobre a qualidade “mágica” da realidade virtual. Com direito a um desagradável high five da dupla enquanto estavam diante de casas inundadas, quando riram sobre como estavam usando a tecnologia do Facebook Spaces de diferentes lugares. “Rachel e eu nem estamos no mesmo lugar no mundo físico, mas é como se estivéssemos e pudéssemos até fazer contato visual”, comemorou o CEO da empresa.

Depois de uma sequência de conversas desagradáveis sobre como os dois se sentem como se estivessem realmente em Porto Rico, com pausas desconfortáveis marcadas por Zuck ajustando a câmera virtual para mostrar as ruas “completamente inundadas”, o fundador do Facebook questiona sua colega se ela quer se “transportar” para qualquer outro lugar.

“Talvez seja melhor voltar para California?”, sugere Franklin com uma risada nervosa, e logo os dois estão a caminho de San Jose, cidade do estado americano, para uma conferência do Oculus Connect E, evento de realidade aumentada que aconteceu ano passado.

Apesar da iniciativa constrangedora, Facebook está exercendo um papel importante para a luta contra os estragos causados pelo furacão. Hoje, três semanas após o desastre, 15% dos moradores ainda estão sem eletricidade e apenas 19% das torres de telefonia da ilha estão funcionando, de acordo com informações divulgadas pelo site oficial do governo.

A empresa doou 1,5 milhões de dólares por meio do World Food Program and Net Hope,

da ONU. Funcionários também foram enviados para ajudar nos problemas de conexão causados pelo desastre, além de uma parceria com a empresa de tecnologia Red Cross para o uso de uma inteligência artificial capaz de construir mapas que ajudam a localizar as comunidades que mais precisam de ajuda.

Share
Publicador por
Agnes Guimarães Cruz

Recent Posts

  • Tech

SXSW 2025: em momento decisivo para redes sociais, festival confirma participação da CEO do Bluesky

Em um momento de transformação para as redes sociais, o SXSW 2025 anuncia Jay Graber, CEO do Bluesky, como uma…

7 horas Atrás
  • Meta

Braincast: os 10 episódios que bombaram em 2024

Enquanto nos preparamos para o início da temporada 2025 do Braincast na próxima semana, convidamos você a revisitar os 10…

1 dia Atrás
  • Tech

Edits: Meta aproveita ban temporário do TikTok e lança clone do CapCut

A Meta não perdeu tempo: com o CapCut fora do ar devido ao banimento do TikTok nos EUA, a empresa…

1 dia Atrás
  • Criatividade

Kia mostra que seus carros elétricos são à prova de apocalipse zumbi

A Kia decidiu atacar de um jeito diferente o "problema" do silêncio dos carros elétricos: em nova campanha na Austrália,…

5 dias Atrás
  • Criatividade
  • Cultura

Apple transforma Grand Central em escritório distópico da série “Ruptura”

A Apple decidiu levar o universo perturbador de "Ruptura" (Severance) para o mundo real. Em ação promocional realizada no domingo…

6 dias Atrás
  • Criatividade

Heineken mostra que você não precisa de desculpas para beber cerveja sem álcool

A Heineken decidiu atacar de frente um comportamento social incômodo: por que sempre precisamos explicar quando escolhemos uma cerveja sem…

1 semana Atrás