ESPN: "Nós não somos uma empresa de televisão" • B9

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ESPN: “Nós não somos uma empresa de televisão”

por Carlos Merigo

ESPN

Um dos exemplos que mais gosto de citar quando falo da adaptação e evolução da mídia tradicional em relação as novas tecnologias e mudanças radicais no consumo de informação, é o caso da ESPN. E não digo isso só porque sou fã deles, confesso, é uma das poucas coisas que assisto na televisão, mas pela demonstração de agilidade e modernidade.

Eles não são os únicos, é claro, mas são uma das poucas redes a abraçar o novo sem medo de perder audiência, encarando a tecnologia como aliada e não como inimiga. Melhor ainda, é que as iniciativas da ESPN nos Estados Unidos acabam se espalhando para os outros canais da rede no mundo, inclusive no Brasil.

No ano que vem, a Entertainment and Sports Programming Network completa 30 anos de existência, e serve hoje como exemplo para as concorrentes de como aproveitar as novas formas de se assistir televisão, respeitando o desejo dos espectadores.

Tem uma frase do John Skipper, vice-presidente de conteúdo da ESPN, que acho fundamental para o mercado, e que serve para explicar em uma linha a minha admiração por eles: “Nós não somos uma empresa de televisão. Nós queremos atingir os consumidores com mídia”.

espnpost1.jpgVersão brasileira do ESPN 360. Quase toda a programação disponível online.

Utilizando internet, impressos, rádios, celulares, videogames e o que mais for possível, a ESPN procura estar em todas as telas na vida das pessoas. Como já exemplificou John Skipper, os executivos da empresa não gostam que a chamem de emissora de TV, e sim de mídia interativa de esportes.

Integração é palavra de ordem dentro da ESPN, todo o conteúdo é levado aos mais diversos dispositivos e com total interação com sua audiência. O site da ESPN internacional recebe 16 milhões de visitantes por mês, são pessoas em busca da cobertura especial feita dias antes de um jogo importante, de vídeos de uma determinada jogada e etc.

Quem perde algum programa, pode assistir online no ESPN 360, serviço que recentemente a ESPN Brasil também trouxe aos espectadores brasileiros em parceria com o Terra. E a qualidade e velocidade é impressionante, dá só uma olhada (não é preciso ser assinante, mas o Terra exige um cadastro gratuito). Entenderam que não é mais possível prender uma pessoa diante de uma única mídia, com dias e horários marcados, é preciso dar alternativas.

espngames.jpgConteúdo mobile e games para diversos consoles

Os profissionais da ESPN mantém videoblogs, dando informações exclusivas sobre esportes. O Primetime HQ é uma espécie de mesa redonda no site da emissora, onde comentaristas debatem sobre esportes com a participação dos internautas.

Além de integração, a rede investe em mobilidade. Durante um jogo por exemplo, o espectador recebe informações da partida no celular, avisando sobre gol, cestas, pontos e etc. Através de parcerias com as mais variadas empresas, oferecem um vasto conteúdo para dispositivos móveis.

espnzone.jpgESPN Zone: a marca no mundo físico

O ESPN Zone, uma espécie de shopping e restaurante do canal, marca a presença da ESPN no mundo físico, com unidades em diversas cidades americanas, incluindo uma extensa área de jogos e games. Isso cria um tipo interação e relacionamento com os fãs de esporte que nenhuma mídia é capaz. Existe ainda a revista ESPN Magazine, estações de rádio e até jogos de videogame trazendo a chancela da emissora.

Já há algum tempo, a empresa começou a testar a transmissão simultânea entre televisão, internet e celular. No ano passado transmitiram edições do Monday Night Football em todos esses dispositivos, uma iniciativa que deve se ampliar futuramente.

espnmagaz.jpgESPN Magazine

Como eu disse anteriormente, são inovações que ao poucos são absorvidas também pelo canal brasileiro ESPN, com o 360, Scorecenter, parceria com a rádio Eldorado (que se transformou em ESPN Eldorado), organização dos X-Games no Brasil e por aí vai.

O exemplo da ESPN é um tipo de pensamento que deve se espalhar para outros segmentos: nós não somos um canal de televisão, nós não somos um jornal, nós não somos uma revista. Nada mais vai estar preso a uma única mídia. É preciso se libertar do formato e se dedicar a ser especialista em algo, em estar presente na vida das pessoas de todas as formas que ela quiser e precisar.

A ESPN escolheu ser o paraíso dos esportes na terra, não importa de que forma, algo que um comercial de 2006 criado pela Arnold Worldwide exemplifica bem. Assista abaixo:

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