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Netflix muda radicalmente a forma de contar visualizações de conteúdos na plataforma

Até então, plataforma considerava as visualizações de contas que viram pelo menos 70% do conteúdo. Agora, o que vale é conferir apenas 2 minutos do conteúdo

por Soraia Alves

A Netflix soltou seu mais recente relatório com os dados referentes ao quatro trimestre de 2019, e o que chamou a atenção foi a mudança da empresa na forma de contabilizar as visualizações dos conteúdos. Até dezembro, quando divulgou os números oficiais a respeito do filme “O Irlandês”, a plataforma contava como visualização qualquer conta que tivesse consumido pelo menos 70% do filme/episódio. Agora, essa contagem é feita considerando quem viu apenas 2 minutos do conteúdo.

O que a Netflix leva em consideração agora é o que os espectadores “escolheram assistir”, e não exatamente o que viram até o final (ou quase até o final, como anteriormente). Segundo o relatório, ver um conteúdo por menos de 2 minutos é considerado “tempo suficiente para indicar que a escolha foi intencional”, como ressalta uma nota no rodapé do documento.

A nova métrica é mais parecida com as visualizações de um vídeo do YouTube, que indicam, na maioria dos casos, apenas uma pequena parte do tempo de execução de um determinado conteúdo, e estão ainda mais distantes da média de audiência da TV tradicional.

No relatório, a empresa explica a decisão: “Nossa nova metodologia é semelhante ao BBC iPlayer em suas classificações, com base em ‘solicitações de título’, artigos ‘mais populares’ no The New York Times, que incluem aqueles que abriram os artigos e a contagem de visualizações do YouTube. Dessa forma, títulos curtos e longos são tratados da mesma forma, nivelando o campo de jogo para todos os tipos de conteúdo, incluindo conteúdo interativo, que não tem duração fixa”.

A Netflix também diz que os novos resultados de métricas sobre visualizações contam cerca de 35% a mais que o antigo.

Resultados sob a nova métrica

Explicada sua nova forma de calcular visualizações, a Netflix reportou que a série “The Witcher” está a caminho de ter a maior audiência de todos os tempos de uma primeira temporada entre os conteúdos originais da plataforma. Sob a nova métrica, a empresa contabiliza que em 4 semanas de lançamento, 76 milhões de contas assistiram à série, que já foi renovada para uma segunda temporada antes mesmo de sua estréia.

A segunda temporada de “You” foi vista por 54 milhões de contas também durante suas primeiras 4 semanas de lançamento, enquanto a terceira temporada de “The Crown” teve 21 milhões de visualizações (40% a mais que a segunda temporada).

Outro sucesso foi o filme “6 Underground”, de Michael Bay e estrelado por Ryan Reynolds, que foi visto por 83 milhões de contas durante suas primeiras 4 semanas de lançamento. Ainda entre os destaques do período foram citados “The Politician”, de Ryan Murphy, “Living With Yourself”, a primeira parte da temporada final de “BoJack Horseman” e os indicados ao Oscar de melhor filme, “O Irlandês” e “História de um Casamento”. Porém, os números de visualizações não foram mencionados.

Comparação “forçada”

Também no relatório divulgado pela Netflix, a empresa incluiu um gráfico do Google Trends comparando o interesse em “The Witcher” e “The Mandalorian”, série original da Disney+ que também foi lançada no fim de 2019.

De acordo com a Netflix, “The Witcher” explodiu a concorrência, superando não apenas o spin-off de “Star Wars”, mas também “The Morning Show”, da Apple TV+ e “Jack Ryan”, da Amazon. No entanto, há o que se contestar: o gráfico apresentado pela Netflix baseia-se em dados globais de pesquisa do Google, o que é um problema se considerarmos que a Disney+, por exemplo, só estreou em 5 países até agora. Portanto, a comparação de uma série lançada em 190 países (alcance da Netflix) com uma de alcance em apenas 5 países não parece muito justa.

O The Verge fez o exercício de centralizar a comparação entre “The Witcher” e The Mandalorian” apenas nos Estados Unidos, também usando o Google Trends. O resultado mostra que “The Witcher” realmente teve uma grande busca na época de seu lançamento em meados de dezembro, e sim, esse pico inicial foi maior do que qualquer momento de buscas por “The Mandalorian”.

Mas há de se considerar que a Disney optou por uma abordagem tradicional de lançamento de episódios semanais, e parece que valeu a pena, já que a série experimentou aumentos consideráveis ​​e sustentados de todos os seus 8 episódios ao longo de 2 meses. Assim, a superioridade mostrada pela Netflix em seu relatório – usando o Google Trends – não é tão grande assim.

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