Um experimento com a promessa de mudar para sempre o futuro da propaganda acaba de ser revelado pela Puma. A marca esportiva, em parceria com a agência Monks, lançou um comercial de 30 segundos inteiramente criado por agentes de inteligência artificial, sem intervenção humana direta no processo criativo.
Revolução silenciosa no mundo da publicidade. Diferente de outros experimentos recentes com IA generativa, o comercial da Puma não foi apenas gerado por um humano usando prompts em ferramentas como Midjourney ou DALL-E. Neste caso, foram centenas de agentes de IA trabalhando de forma autônoma e colaborativa, assumindo todas as etapas – do briefing à edição final.
“Estamos entrando em um mundo com menos agências e mais agentes”, afirmou Henry Cowling, diretor de inovação da Monks, sinalizando uma profunda mudança no setor.
🤖 Como funcionou o processo? A agência desenvolveu um sistema onde diferentes grupos de agentes de IA foram treinados para tarefas específicas:
↳ A participação humana limitou-se à supervisão em momentos-chave, principalmente na curadoria de conteúdo, mas sem interferir diretamente na criação.
🎬 O resultado? Um comercial de um minuto com atletas realistas praticando esportes e, no final, um tênis da Puma. O que normalmente levaria meses, foi produzido em apenas cinco semanas.
Não é perfeito… ainda. Olhos atentos podem notar alguns erros típicos de IA, como um personagem com número incomum de dedos – problema recorrente em imagens geradas por inteligência artificial.
“Acho que o que fizemos aqui será controverso”, admitiu Cowling, ciente das possíveis reações negativas, especialmente de profissionais de produção que temem ser substituídos pela tecnologia.
🔮 Por trás das cortinas, o comercial é uma vitrine para a expansão da parceria entre a Monks e a NVIDIA. A agência anunciou a criação de um Agentic AI Advisory Group e o Monks Foundry, que contará com 150 engenheiros certificados para desenvolver modelos de IA generativa personalizados para marcas.
Para criar o anúncio, a equipe utilizou o modelo de vídeo Cosmo da NVIDIA, além de tecnologias da Runway, Flux para geração de imagens e o modelo Llama da Meta para alimentar os agentes.
⚡ Por que importa: O experimento da Puma não é apenas um comercial, mas um protótipo para um novo pipeline de produção. A Monks afirma que já está desenvolvendo sistemas semelhantes para clientes como Google, General Motors e BMW.
O anúncio foi lançado ontem nas redes sociais da Monks, mas a agência e a Puma ainda farão ajustes nas próximas duas semanas antes de testar oficialmente o comercial. O plano é comparar seu desempenho com campanhas tradicionais que a marca está veiculando atualmente.
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