A bola de vôlei mais famosa do cinema acaba de ganhar novo papel: ilustrar como plásticos se degradam nos oceanos ao longo de séculos. “A Odisseia de Wilson” usa dados da UNESCO para mostrar a jornada imaginária do companheiro de Tom Hanks virando microplástico enquanto testemunha o colapso ambiental marinho.
Por que importa: A campanha transforma dados científicos complexos em narrativa emocional, estratégia cada vez mais necessária para furar a bolha da indiferença climática.
A campanha simula o percurso que Wilson faria seguindo correntes oceânicas reais:
“Este projeto trata de tornar a ciência humana”, explica André Luis Esteves, do Instituto Onda Azul. “Ao acompanhar a jornada de um simples objeto, ilustramos décadas de danos invisíveis.”
A UNESCO forneceu o contexto científico devastador:
A Africa Creative desenvolveu ecossistema completo:
“A ciência sozinha não mobiliza pessoas – histórias sim”, defende Raphael Vandystadt, VP de Sustentabilidade da Africa Creative.
Lançamento estratégico antes da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos 2025 em Nice, França. A ideia: criar buzz e pressão política usando nostalgia cinematográfica como cavalo de Troia emocional.
A sacada: Pegar um objeto que já simboliza solidão e abandono no imaginário coletivo e transformá-lo em metáfora para abandono ambiental. Wilson, que salvou a sanidade de um náufrago, agora tenta salvar os oceanos.
Se Tom Hanks chorou por uma bola, talvez a humanidade chore pelos oceanos. Ou pelo menos clique no site.
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