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O CEO do YouTube, Neal Mohan, abriu sua apresentação em Cannes Lions 2025 com uma provocação: “YouTube não é mais sobre memes esquecíveis ou virais de uma nota só. É Cultura com C maiúsculo – onde eventos, conversas e vozes que definem o momento deixam sua marca.”
Por que importa: Com 200 bilhões de visualizações diárias só em Shorts e 1 bilhão de horas assistidas em TVs por dia, YouTube quer provar que criadores individuais agora competem diretamente com estúdios tradicionais.
A jornada de 19 segundos a fenômeno cultural:
2005: Vídeo inaugural de 19 segundos
Pioneiros: iJustine, Smosh, Philip DeFranco estabelecem “criador” como profissão
2025: Criadores são “as startups de Hollywood”
Case emblemático: Inoxtag, criador francês, decidiu escalar o Everest. Montou equipe completa – roteiristas, artistas gráficos, diretor. Resultado: documentário “Kaizen” estreou em cinemas E no YouTube, com 17 milhões de views em 48 horas.
Dados que redefinem entretenimento:
“Espectadores querem assistir o que importa para eles, sem restrições de formato, gênero ou estilo”, explicou Mohan. Querem o Eurovision ao lado de reações e previsões. Querem NBA seguido de podcast de 2 horas com lendas do esporte.
Case “The Amazing Digital Circus”:
“Fandom está se tornando uma forma de expressão criativa – de vídeos de reação a fan art. E a porta de entrada mais fácil é o formato curto.”
Sidemen: Coletivo de criadores com 150 milhões de inscritos que:
“Fandoms começam no YouTube e dirigem cultura no mundo real.”
Dimoldenberg (Chicken Shop Date):
Cooper (Call Her Daddy):
Veo 3 chegando aos Shorts:
Auto-dubbing revoluciona alcance:
O criador de efeitos visuais demonstrou o poder democratizador:
Aos 12 anos: iPod arranhado + pano verde = primeiro filme
Lockdown: 1 vídeo por dia = 1 milhão de seguidores
Hoje: Estúdio de 30 pessoas, campanhas para grandes marcas
Demonstrações com Veo 3:
“Ferramentas não trazem histórias à vida. Contadores de histórias fazem. Ferramentas abrem portas.”
Case Serra Leoa: Jovens cineastas filmaram longa com celular velho, viralizou no YouTube, chamou atenção de Idris Elba para colaboração.
“Quando democratizamos as ferramentas, democratizamos o próprio storytelling. Estou orgulhoso de estar ao lado do que em breve será a maior frota de contadores de histórias da história humana.”
“A próxima revolução em criatividade e construção de marca será feita no YouTube.”
Não por ferramentas ou tecnologia isoladamente, mas pela combinação de:
O ponto crucial: Em 20 anos, YouTube passou de “site de compartilhamento” para epicentro cultural onde qualquer pessoa com uma ideia – individual, artista, estúdio ou marca – pode se tornar criador e competir em pé de igualdade com Hollywood.
Segundo a plataforma, a questão não é mais ter acesso aos meios de produção. É ter uma história para contar.
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