O negócio dos festivais de música foi uma das áreas mais impactadas pela pandemia de coronavírus. Mas, como dizem, a música nunca para de tocar, e em 2022, ela ressurgiu com força, marcando o retorno triunfante dos festivais, grandes ou pequenos, em todo o planeta.
No Brasil não foi diferente, e segue assim: em 2023 vimos uma explosão de novos festivais em todo o país, e a consolidação de São Paulo como um destino para mega-eventos.
Uma dessas novidades foi o The Town, que ocupou de forma inovadora o Autódromo de Interlagos. Além de um line-up afinado, com estrelas nacionais e internacionais, o The Town se destacou por possuir um plano completo de acessibilidade e metas ousadas de sustentabilidade.
Isso mostra uma das principais tendências que os festivais precisam pensar para o futuro, além do uso de tecnologias. O mundo mudou, e com ele as perspectivas e preocupações das pessoas: hoje, mais do que nunca, há um chamado por diversidade, inclusão e sustentabilidade nos palcos dos festivais, nas equipes de produção e nas ações dos patrocinadores.
O que nos aguarda no futuro desse universo tão especial? Como a música, a cultura e a sociedade continuarão a se entrelaçar nos palcos e nos bastidores dos festivais?
Não importa onde você esteja, muito provavelmente lá existe algum evento do tipo, que atrai fãs de todas as idades e origens para um encontro de experiências e afetos.
Os entrevistados de hoje conhecem boa parte deles, dos megaeventos culturais aos micro-festivais independentes. Os dois fundaram juntos a oclb, que é um consultoria especializada em planejamento e curadoria de experiência. Desde 2015 eles fazem pesquisas em festivais no brasil e no mundo, além de serem pessoas apaixonadas por este tipo de evento.
Tulio Custódio recebe Franklin Costa e Carol Soares.
Coordenação Geral: Carlos Merigo
Apresentação: Ju Wallauer
Direção Criativa: Alexandre Potascheff
Roteiro: Renan Dissenha Fagundes
Edição: Gabriel Pimentel
Transcrição: Camila Souza
Texto: B9
Imagem: jeffbergen – Getty Images