1983 ficou marcado na história como o ano que destruiu os video games. Mas o que aconteceu de verdade? Adriano Brandão e Danilo Silvestre resolveram tirar a espessa camada de lenda (e de poeira) que cobre os cartuchos de “E.T.” e reconstituíram todo o processo que levou a indústria a encolher assustadores 97% em três anos. Quais foram os fatores que desencadearam uma crise tão grave? “E.T.” foi culpado mesmo? Como o video game pôde se recuperar desse baque? O que aprendemos disso tudo?
[Nas férias do Pouco Pixel, estamos relançando episódios velhos na série Classic Edition, escolhidos pelos nossos queridos mecenas! O podcast desta semana foi extraído do episódio #123, de junho de 2018.]
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00:04:23 – Tema
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- Em 1982, estavam no mercado 8 consoles: o Fairchild F II, Atari 2600, o Odyssey 2, o Intellivision, o ColecoVision, o Atari 5200, o Tandyvision e o Arcadia 2001. No ano seguinte somou-se a eles o Coleco Gemini, clone do Atari 2600
- Falamos sobre a Activision no episódio #106
- “E.T.“, para o Atari 2600, vendeu 1,5 milhão de cópias. Parece muito, mas a Atari havia produzido cerca de 4 milhões de unidades. Cerca de 700 mil cartuchos excedentes foram enterrados no aterro sanitário de Alamogordo, Novo México
- A febre dos video games era tão insana que em 1982 a Aveias Quaker comprou um estúdio de video game recém-fundado, a US Games
- O Apple II foi lançado em 1977, assim como o Commodore PET; os computadores seguintes da Commodore foram o VIC-20 (lançado em 1980) e o 64 (lançado em 1982)
- O preço inicial do Commodore 64, em agosto de 1982, era de 595 dólares. Em menos de um ano ele despencou para um terço disso: em junho de 1983 ele já podia ser encontrado a 199 dólares, o mesmo preço do Atari 2600
- O clone brasileiro do TRS-80 Color Computer (o popular CoCo) era o CP400, produzido pela Prológica
- No folclore americano do final do século 19 ficou marcada a figura do vendedor picareta de “óleo de cobra“, que viajava para exibir seu elixir milagroso de cidade em cidade. De repente você se lembra de um exemplo: no video clipe de “Say Say Say”, Michael Jackson, Paul e Linda McCartney são malandros “do bem”, que pegam dinheiro de trouxas para doar para caridade (que conceito)