Getty UK
A Global Chief Brand Officer da LVMH, Mathilde Delhoume, abriu sua apresentação em Cannes Lions 2025 com uma aula de latim que redefine luxo: “A palavra vem de ‘luxus’ – excesso, extravagância, decadência. Mas há outra palavra: ‘lux’, que significa luz. É assim que pensamos luxo na LVMH.”
Por que importa: Com mais de 70 maisons, de Louis Vuitton a Moët & Chandon, LVMH está compartilhando pela primeira vez seu framework criativo completo – os 4 C’s que transformam produtos em sonhos.
Case Loewe x Ceramistas de Kyoto:
“Personagens nadavam em vitrines, balançavam em embalagens, ganharam vida em livros pop-up infantis”, detalhou Delhoume sobre a obsessão artesanal.
Paris 2024: LVMH criou narrativa “Artisans of All Victories”, conectando artesãos da maison com atletas olímpicos.
Delhoume foi enfática: “Ao contrário de bens de consumo, se apenas atendermos necessidades, estamos mortos. Precisamos criar experiências que eles nem sabiam ser possíveis.”
Orient Express (Belmond):
Sephora: “We Belong to Something Beautiful”
Exemplos de ousadia controlada:
Dior (Champs-Élysées): Fachada natalina que virou atração turística
Louis Vuitton (NY): Obra de 2 anos escondida por parede de baús icônicos na 57th Street
Belvedere + Frank Gehry: Garrafa co-criada com o arquiteto + Daniel Craig finalmente livre de James Bond (“Finalmente livre de beber vodka como quero”)
Tiffany Blue Conservation:
Louis Vuitton como “companheiro de jornadas épicas humanas”:
Campanhas icônicas citadas:
Fashion shows como manifestos culturais:
LVMH criou status inédito de “co-produtor criativo”:
Transformações executadas:
“Não era product placement. Não era patrocínio. Era LVMH criando os Jogos e mudando patrocínio esportivo para sempre.”
A executiva abriu oferecendo champagne (Moët, Krug, Dom Pérignon) para vencedores e “Hennessy para os outros”, mas sua mensagem final quis ser inclusiva:
“Estes 4 C’s permitem trazer luz para cada faceta de nossas maisons de luxo. Mas não precisa ser apenas para luxo. Por que não para suas marcas?“
O que fica: LVMH, sinônimo de exclusividade, quer ensinar em Cannes que a excelência criativa – craft excepcional, encantamento do cliente, criatividade extraordinária e cultura elevada – pode e deve ser democratizada.
Que transformar “luxus” em “lux” não se trata de preço. E sim de iluminar cada faceta da experiência humana com obsessão artesanal.
Deborah Secco agora atende por um novo nome: Deborah "Hidratada". Bem, pelo menos no Instagram. A mudança de sobrenome faz…
O Boticário acabou de inventar um novo formato de merchandising: contratar uma vilã para falar mal do seu produto. A…
A Lacta decidiu que o problema da vida moderna tem uma solução de 30 gramas: chocolate. A nova campanha com…
O iFood decidiu que a melhor forma de atrair entregadores é tratá-los como jogadores de futebol em busca de títulos.…
A LATAM Airlines virou a primeira marca brasileira a apostar todas as fichas na inteligência artificial do Google para criar…
A Vivo encontrou um jeito criativo de manter Rafael Nadal relevante pós-aposentadoria: transformá-lo em gamer de sofá. O novo filme…