Home-office para quem?

E quem não pode montar um "escritório em casa" no jardim de inverno de frente para a piscina?

A pandemia segue obrigando uma série de mudanças no dia-a-dia das pessoas. Uma delas é nos serviços chamados de colarinho branco – o trabalho de escritório –  que migrou forçadamente para o “Home office”.

Sim, entre aspas porque home office mesmo é quando você trabalha em casa, mas está tudo ok: foi opção sua, você planejou um canto da casa para isso, adequou a rotina para, por exemplo, marcar reuniões com clientes em cafés, exercícios físicos fora do horário do rush, entre outras coisas.

Se em programas passados, já fazendo um mea culpa, chegamos a olhar com entusiasmo a mudança para o home office do alto de nosso privilégio de já ter um cantinho na casa preparado, temos que falar de maneira mais enfática: não é a realidade agora.

No programa de hoje, Luiz Yassuda, Gabriel Prado e Tales Cione convidam Ken Fujioka, autor de um texto que comenta um pouco do que está acontecendo na relação entre agências de publicidade e profissionais, com promessas de “home office full time para sempre”. A equipe comenta as situações de diversas pessoas que poderiam estar na discussão à mesa, mas preferiram o anonimato. A edição de som e a arte da capa são obras de Robson Bravo.

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