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Mark Zuckerberg foi desencorajado a remover posts de Donald Trump do Facebook em 2015

Empresa chegou a elaborar um plano de ação sobre conteúdo publicado pelo então presidenciável, mas CEO foi convencido do contrário por líder republicano da companhia

por Pedro Strazza

Não que já não estivesse, mas na última semana o Facebook vem se encontrando numa difícil encruzilhada graças a um levante de alguns dos principais conglomerados do mercado, que suspenderam temporariamente suas campanhas na plataforma para protestar contra as diretrizes da rede social sobre os discursos de ódio veiculados.

A situação, que envolve marcas gigantes como a Coca-Cola e a Unilever, obviamente gira em torno das manifestações sobre a morte de George Floyd, mas também evoca o atual clima de guerra do meio virtual contra o atual presidente estadunidense Donald Trump, que chegou a ter tuítes e alcance no Snapchat restritos pelas respectivas companhias. Mas ainda que tenha seguido a onda derrubando uma campanha do chefe do executivo, a empresa de Mark Zuckerberg vem se posicionando contra as ações da concorrência, com o próprio CEO defendendo repetidas vezes a plataforma como um ambiente de liberdade de expressão.

Mas ainda que publicamente se revele firme sobre a questão, Zuckerberg pelo visto já carrega há tempos dúvidas sobre a atitude de permitir que Trump (e quaisquer outros políticos) se manifestem livremente na rede social sob a justificativa do debate público. Uma reportagem lançada pelo Washington Post no último domingo (28) revela que o CEO já em 2015 tinha manifestado o desejo de remover publicações do então candidato republicano, mas foi desencorajado por alguns executivos da companhia por conta deste discurso.

Esta crise no caso se deu em torno de um vídeo publicado por Trump no qual ele pedia pelo banimento de imigrantes muçulmanos do país. A viralização do post na época levou a companhia a realizar uma reunião interna geral, segundo o Post, onde um montante significativo de funcionários pediram ao CEO que derrubasse o conteúdo por violar as diretrizes da plataforma – uma declaração que foi acompanhada por especialistas da área e até lideranças veteranas do Facebook. Zuckerberg também demonstrava neste encontro e em outras reuniões um desejo por deletar a publicação, mas acabou sendo convencido do contrário por Joel Kaplan, vice-presidente de políticas globais e de acordo com o veículo o mais proeminente republicano da empresa.

O Post ainda traz a informação de que um plano de ação chegou a ser elaborado para derrubar o post de Trump. A vice-presidente de diretrizes da empresa Monika Bickert apresentou às lideranças na época um documento com quatro opções para lidar com o vídeo, incluindo a remoção do conteúdo por violação das cláusulas de discurso de ódio, tornar o caso numa “exceção de uma ocasião”, anunciar a criação de uma isenção mais ampla para discursos políticos e enfraquecer as diretrizes comunitárias gerais para atender a situação. Embora este último caminho nunca tenha sido considerado a sério pelo Facebook, o relatório de Bickert elencava os riscos públicos de cada opção – e no caso de ampliar as definições de liberdade de expressão a discursos políticos havia a previsão de que a ação poderia abrir a caminho para “imitadores”.

Como todo mundo sabe, a decisão final foi permitir que estes tipos de discursos, vistos como “relevantes ao debate”, fossem mantidos na plataforma, uma manobra que só escalonou à situação atual. Enquanto Zuckerberg chegou a manifestar de novo e entre as lideranças o desejo de remover um post de Trump em 2016, quando o candidato usou a rede social para pedir a construção do muro na divisa com o México, o procedimento adotado pelo Facebook vem se refletindo agora nos negócios, com a briga comprada pelos anunciantes derrubando em até 8% as ações da companhia.

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