Kenya Barris, Brené Brown e Malcolm Gladwell. Foto: Divulgação SXSW
Participar do meu primeiro SXSW tem sido uma experiência reveladora. Cheguei com o objetivo de expandir meu repertório e alimentar minha curiosidade, acreditando que as novas ideias e referências formariam um arsenal para o futuro. No entanto, o que encontrei foi muito além.
Esperava por uma evolução incremental das ideias conhecidas, mas o festival me desafiou a repensar paradigmas. Como um dos palestrantes, Brené Brown, brilhantemente colocou, tendemos a pegar o desconhecido e moldá-lo como o que nos é conhecido para compreendê-lo melhor. Mas e se isso for exatamente o que nos impede de ver a verdadeira transformação diante de nós?
O conceito de superestimar o impacto das tecnologias no curto prazo e subestimá-lo no longo prazo não é novidade. Contudo, o SXSW me fez perceber que o horizonte desse “longo prazo” está se aproximando rapidamente. As transformações que antes pareciam distantes agora estão à porta, desafiando a inércia das nossas percepções atuais.
Discutimos tecnologias como agentes de A.I. e computadores quânticos e seus potenciais de reconfigurar a sociedade por completo. Exploramos áreas como longevidade, o futuro do trabalho e a interação entre tecnologia e felicidade. Tudo isso indicou que mudanças enormes estão para acontecer, e muitas delas simultaneamente.
A provocação é que precisamos sair da zona de conforto dos paradigmas conhecidos. A tecnologia está mudando a passos largos e de forma disruptiva. Precisamos abraçar esse novo ritmo e pensar de maneira criativa sobre os cenários que surgem.
Meu olhar otimista sobre essas reflexões aponta para algo essencial: devemos parar de enxergar a disrupção tecnológica apenas como um embate entre humano versus máquina. Precisamos focar no que nos torna verdadeiramente humanos — nossas emoções e conexões. Afinal, é isso que mais tem feito falta no mundo atual e onde reside nosso maior potencial de transformação.
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