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9 filmes para ficar de olho na corrida pelo Oscar 2019

Premiação este ano pode contar com retorno de diversos nomes fortes das últimas edições da cerimônia e que cujos novos trabalhos só ganharam força no circuito de festivais

por Matheus Fiore

Sim, falta muito para o Oscar, a principal premiação da indústria cinematográfica americana. Mais especificamente, cinco meses e alguns dias nos separam da cerimônia que ocorrerá no dia 24 de fevereiro de 2019. Os filmes que protagonizarão o evento, porém, já estão entre nós. Alguns deles estão desde o começo do ano, já que o lobby para que filmes como “Pantera Negra” figurem entre os destaques da temporada de prêmios é enorme. Outros, como “Nasce Uma Estrela”, desenham seu caminho ao passar com destaques e prêmios por alguns dos principais festivais do mundo, como o Festival de Veneza e, mais recentemente, o Festival de Toronto.

Decidimos, então, selecionar aqueles que provavelmente serão os principais filmes nessa corrida do Oscar. Seja por ser uma obra com a cara da premiação – reverenciando a própria Hollywood ou figuras ilustres da cultura americana – ou pelo estouro de popularidade, as obras aqui selecionadas muito dificilmente estarão distante das estatuetas entregues no segundo mês de 2019. Tudo não passa de especulação, visto que ainda estamos longe de ter a votação para selecionar os finalistas de cada categoria. Portanto, não surpreenda-se se vir alguns dos filmes abaixo listados sendo completamente ignorados pela Academia, ou alguma surpresa não listada aqui concorrendo aos prêmios principais.

“Beautiful Boy”, de Felix Van Groeningen

O filme em questão não é um dos mais aguardados da temporada, mas tem grandes chances de crescer devido à presença de Timothée Chalamet (o Elio de “Me Chame Pelo Seu Nome”), que interpreta um jovem dependente químico que luta contra seu vício e uma relação conturbada com seu pai, vivido por Steve Carell.

Vale ressaltar que o belga Groeningen, que dirige o filme, já teve uma obra indicada ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 2014: “Alabama Monroe”.

“A Favorita”, de Yorgos Lanthimos

Protagonizado por Emma Stone (vencedora do Oscar por “La La Land”) e Rachel Weisz (que já trabalhou com Lanthimos no ótimo “O Lagosta”), “A Favorita” é um dos mais aguardados filmes da atual temporada.

A obra, que acompanha desentendimentos da burguesia inglesa no século XVIII, parece, assim como “O Lagosta” fez, satirizar a sociedade retratada. O filme conquistou o prêmio do Juri no Festival de Veneza e seu diretor já havia tido um filme indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original pelo próprio “O Lagosta”, além de ter conquistado em Cannes os prêmios do Juri em 2015 e de roteiro em 2017 por “O Sacrifício do Cervo Sagrado”.

“Green Book”, de Peter Farrelly

O filme de um dos irmãos Farrelly chegou como surpresa, mas já se tornou um dos principais filmes da temporada por ter conquistado o prêmio do Festival de Toronto, quando disputou com grandes favoritos como “Nasce Uma Estrela”. Do mesmo diretor de “Debi & Lóide” (quem diria??), “Green Book” traz no elenco Viggo Mortensen (que foi muito elogiado recentemente por seu trabalho em “Capitão Fantástico”) e Mahershala Ali (vencedor do Oscar de Coadjuvante por “Moonlight”).

A trama acompanha Tony Lip (Mortensen), um homem que, após ver sua discoteca fechar as portas, precisa encontrar um novo emprego. Sua busca acaba levando para uma road trip com Don Shirley (Ali). Os pontos mais elogiados de “Green Book” são seu roteiro, assinado por Peter Farrelly, Nick Vallelonga e Brina Hayes Currie, e as atuações de Mortensen e Ali.

 “If Beale Street Could Talk”, de Barry Jenkins

O segundo longa-metragem de Barry Jenkins (“Moonlight”) adapta o romance de James Baldwin, que é um dos mais importantes autores negros da história e que é referência em obras que discutem sexualidade e tensões raciais.

A trama de “Se a Rua Beale Pudesse Falar” acompanha Fonny e Tish, um casal apaixonado. Ambos utilizam o amor como escudo para suas famílias e o hostil mundo exterior, até que Fonny é falsamente acusado de estupro. Após sua prisão, Tish descobre que está gravida. Ela, então, corre contra o tempo para, junto de sua família e advogado, encontrar evidências da inocência de seu amado e libertá-lo a tempo do pai estar presente no nascimento do filho.

“Nasce Uma Estrela”, de Bradley Cooper

“Nasce Uma Estrela” é a estreia de Bradley Cooper na direção. Cooper ainda co-escreve e co-protagoniza o musical, que acompanha a ascensão de Ally (Lady Gaga) ao estrelato enquanto seu marido vive um momento conturbado na carreira. O filme foi elogiado nos festivais por onde passou e é, apressadamente, tratado como um “clássico instantâneo”. Com lançamento no circuito marcado para outubro de 2018, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o longa é um dos – se não o principal – favoritos aos prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator e Melhor Atriz.

Vale lembrar que “Nasce Uma Estrela” já teve versões lançadas em 1937, por William A. Wellman, 1954, por George Cukor, e 1976, por Frank Pierson. A versão de 1954 é protagonizada por ninguém menos que Judy Garland, enquanto a de 1976, que foi a mais bem recebida, tem Barbra Streisand no papel principal.

No Brasil, o filme estreia no dia 11 de outubro.

“Pantera Negra”, de Ryan Coogler

Há grandes chances de “Pantera Negra” conquistar algumas boas indicações ao Oscar pelo momento em que vivemos. Com uma indústria cada vez mais preocupada com a representatividade, se tornou natural que tenhamos, pelo menos uma vez por temporada, uma obra representativa concorrendo aos prêmios principais.

Em 2017, o ótimo “Moonlight” conquistou o prêmio principal. Em 2018, “Corra!”, de Jordan Peele, concorreu nas principais categorias e abocanhou o prêmio de Melhor Roteiro Original. A Marvel e a Disney apostam que, em 2019, o filme da vez será “Pantera Negra”, o mais elogiado trabalho do universo cinematográfico da Marvel.

“O Primeiro Homem”, de Damien Chazelle

Vencedor do Oscar de Melhor Diretor em 2017 por “La La Land”, Damien Chazelle já havia conquistado público e crítica com o excelente “Whiplash”, de 2014. Chazelle agora segue um caminho diferente contando a história do astronauta Neil Armstrong, também conhecido como o primeiro homem a pisar na lua.

No papel principal está Ryan Gosling, que foi indicado ao Oscar de Melhor Ator por “La La Land”. Pelo histórico de reconhecer filmes biográficos, é muito provável que o filme conquiste muitas indicações na próxima temporada de premiações. No último ano, por exemplo, Gary Oldman levou para casa a estatueta de Melhor Ator por sua interpretação de Winston Churchill em “O Destino de Uma Nação”.

“O Primeiro Homem” chega ao circuito brasileiro no dia 18 de outubro.

“Roma”, de Alfonso Cuarón

O filme que acabou excluído de Cannes por conta de sua distribuição pela Netflix, mas conquistou o Leão de Ouro do Festival de Veneza, “Roma” é o primeiro filme de Cuarón desde “Gravidade”, filme que lhe rendeu os Oscar de direção e montagem.

A trama acompanha a vida de uma família de classe-média do México nos anos 70. Pelo fato de as relações entre Hollywood e a Netflix estarem cada vez mais amistosas – hoje, inclusive, a empresa negocia para que seus filmes sejam exibidos em IMAX –, é provável que a obra seja reconhecida pela Academia.

O filme será lançado na Netflix em dezembro, mas não foi confirmado se o lançamento brasileiro ocorrerá simultaneamente ao americano.

“Infiltrado na Klan”, de Spike Lee

Spike Lee ganhou o Prêmio do Juri de Cannes com “Infiltrado na Klan”, o que instantaneamente disparou a expectativa em relação ao seu filme.Produzido por Jordan Peele (cineasta vencedor do Oscar por “Corra!”) e baseado no livro escrito por Ron Stallworth, o longa conta a história real de dois policiais que se infiltram em uma das administrações da Ku Klux Khan no Colorado. Um dos agentes, negro, chegou inclusive a ocupar cargos altos da hierarquia local na época, administrando a organização que prega a supremacia branca mesmo sendo exatamente o tipo de alvo mirado pelo grupo.

O momento político dos Estados Unidos certamente influencia na repercussão do filme, já que o país está diante do retorno de movimentos tenebrosos da extrema-direita – vide a manifestação que ocorreu no ano passado em Charlottesville, Virgínia.

No Brasil, “Infiltrado na Klan” estreia no dia 22 de novembro.

Correndo por fora

Além dos principais candidatos, há algumas obras que podem abocanhar algumas indicações ou até chegar a concorrer aos prêmios principais. “As Viúvas”, de Steve McQueen, pode surpreender tanto por seu diretor, que já conquistou o prêmio de melhor filme com “12 Anos de Escravidão”, Quanto pelo elenco estrelado, que traz Viola Davis (que recentemente levou o Oscar por seu trabalho em “Um Limite Entre Nós”) e Liam Neeson.

O novo filme de Adam McKay (de “A Grande Aposta”) é outro que pode crescer ao longo do caminho. “Vice” tem um elenco de peso, com nomes como Christian Bale (vencedor do Oscar por “O Vencedor”), Sam Rockwell (vencedor do Oscar por “Três Anúncios Para Um Crime”) e Amy Adams e Steve Carell, que apesar de não terem o principal prêmio da Academia, têm participado de projetos que sempre são bem recebidos pela crítica. Além disso, o fato de se tratar de uma trama biográfica pesa, já que Hollywood costuma enaltecer tais narrativas – vide o Oscar recente de Gary Oldman por seu papel como Winston Churchill em “O Destino de Uma Nação”.

Outro filme que, por ser biográfico, pode vir a ser reconhecido é “Bohemian Rhapsody”, a polêmica biografia de Freddie Mercury. Como ainda não teve exibições públicas, é difícil fazer apostas, mas é uma obra a se observar quando for lançada.

Como dito no início do texto, ainda é cedo para ter opiniões concretas. Apesar de a maioria dos filmes aqui listados estar com grandes chances de concorrer e até ganhar algumas estatuetas na cerimônia que ocorrerá no dia 24 de fevereiro de 2019,  ainda falta muito para que tenhamos uma definição. No ano passado, por exemplo, “Projeto Flórida”

foi um dos filmes mais elogiados do início da corrida e, no fim das contas, só recebeu uma indicação – a de Melhor Ator Coadjuvante para Willem Dafoe.

Nos resta, portanto, esperar, assistir aos filmes e marcar no calendário as datas das premiações que são termômetro para o prêmio – as premiações dos sindicatos de Hollywood, no caso.

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